Pontes e sua história

Pilares de madeira ou pedras longas e planas foram então colocadas nos pilares de modo a obter uma ponte contínua. Em climas mais quentes, as cordas eram feitas com fibras extraídas de gramíneas, lianas ou caules e amarradas sobre abismos ou riachos para obter pontes suspensas primitivas. Essas pontes ainda estão em uso no Tibete, na Índia, no Peru e em algumas outras áreas. No ano 4000 aC O homem já sabia como colocar pedras para formar um cofre que cruzasse um determinado espaço.

A abóbada de alvenaria atingiu o seu pico no tempo dos romanos, que foram os maiores construtores de pontes da antiguidade. Muitas pontes romanas arqueadas ainda existem hoje, como a Pont du Gard em Nîmes, na França; foi construído no tempo de Cristo e serviu como um aqueduto para abastecer a cidade com água.
Séculos mais tarde, após a queda do Império Romano do Ocidente no quinto século EC, poucas novas pontes foram construídas, e muitas das mais antigas desmoronaram devido à falta de manutenção satisfatória. A arte de construir pontes experimentou um renascimento no início do século XII e muitas belas pontes em arco foram construídas em alvenaria.

Durante o Renascimento, algumas pontes famosas foram construídas. A Ponte Rialto, atravessando o Grande Canal de Veneza, foi construída em 1591. A Ponte Santa Trinita (Santíssima Trindade), no Arno, em Florença, foi concluída em 1569, depois houve pouco progresso até O arquiteto Hubert Gauthier escreveu um relatório detalhado sobre as pontes em 1714. Em 1747, a primeira das escolas de engenharia do mundo foi fundada em Paris; foi a famosa Ecole des ponts et chaussée. A construção de pontes metálicas é outra característica marcante do século XVIII. Em 1779, Abraham Darby e John Wilkinson lançaram a ponte Coalbrookdale sobre Savern, na Inglaterra, que era de ferro fundido e tinha uma extensão de 30 metros. No século 19, o ferro tornou-se o material de escolha para a construção de pontes, particularmente para grandes pontes.

A ascensão das ferrovias na primeira metade do século 20 trouxe novos problemas para os engenheiros, porque locomotivas e trens eram muito mais pesados do que os veículos que
Cruzou as pontes antes. Agora era necessário construir arcos mais fortes e mais rígidos.