PLANTAS MEDICINAIS:: DO ARQUIVO AO CANTEIRO II

A Fitoterapia é o saber fazer popular ou cientifico com as plantas medicinais. Cada saber fazer prático, das culturas indígenas, autóctones e da cultura popular em geral corresponde a uma saber específico, milenar e universal que tornou-se conhecimento de várias disciplinas e campos ou campos da Ciência. O saber na terapia com plantas medicinais é o carro chefe das Medicinas Tradicionais, reconhecido pelo Programa especifico da Organização Mundial as Saúde. O saber tradicional, como sabedoria universal, bem como seu aprimoramento desenvolvido pelas disciplinas acadêmicas tendem a se transmitir oralmente ou por escrito de geração em geração.
Neste mote da transmissão do saber e do saber fazer fitoterápicos concebemos esta obra, que aos poucos vão ocupando em três volumes, com o objetivo de trazermos de arquivos esquecidos orais e escritos, motivos para semeamos em canteiros o que restou deste patrimônio universal em nossa cultura. No primeiro volume lembramos justamente que este patrimônio está sendo ameaçado em várias zonas, sobretudo pela devastação e pelas diferentes monoculturas, como a área de cana de açúcar e do álcool estuda em Pernambuco e Paraíba. São recursos de saúde: naturais, humanos e culturais, dialogicamente. Não é, entretanto um apanágio da cultura humana, pois alguns animais demostram esta sabença das plantas medicinais. O primeiro volume salva do arquivo morto da pesquisa pública (CNPQ), o saber popular da Fitoterapia dos populares do campo e da cidade de Itambé (PE) e (Pedras de Fogo); salvo na esperança que as plantas nativas e cultivadas continuem a ser usadas e para isto sejam preservadas, cultivadas e bem conhecidas – daí o subtítulo: “do arquivo ao canteiro”.
Neste segundo volume salvamos do Boletim do Grupo Integrado de Plantas Medicinais cinco importantes entrevistas com os seguintes especialistas: 1. José Maria Albuquerque, como um raro pesquisador interdisciplinar engajado no trabalho social; 2. Dr. Celerino Carriconde, o doutor das plantas, que nos introduziu neste fantástico e complexo universo da Fitoterapia popular/ cientifica; o GIPLAM com Dr. Celerino Carriconde; 3. Com o Prof. Gilson D. de Santana veremos um negócio que não é da China! 4. Com a Prof.ª Maria Alves de Souza veremos a importância educativa dos Herbários os arquivos em formas de canteiros; Com o Dr. Mourad Ibrahim Belaciano veremos aspectos da história do tímido reconhecimento e oficialização do uso das plantas na Política brasileira, segundo sua experiência no Ministério da Saúde; 6. Através de pequenas contribuições lembramos os exemplos da Hortelã da folha miúda e do estudo do Mastruço; Finalmente na conclusão apresentamos com uma legenda da ilustração da Capa, evocando os mais antigos arquivos escritos sobre o saber fazer da Medicina Tradicional.

Obras mais recentes do mesmo autor:

Culture populaire au Brésil, L’Harmattant, Paris, (no prelo).
Brésil : ballades & poèmes, L’Harmattant, Paris, (no prelo).
Une magie contemporaine au Brésil, L’Harmattant, Paris, (no prelo).
Cultura popular – ABC de pesquisa, Massangana, Recife, (no prelo).
Narrativa, estrutura e significações, Amazon, 2018.
Magia Brasileira – Zé de Regina, Ed. Assis Lourença, Ferreiros, 2018: edição simplificada do livro disponível no Amazon, impresso para distribuição gratuita, em Cabedelo (PB) com os amigos do informante José Rodrigues de Sousa.
Destilando memórias – entre duas civilizações, Amazon, 2018.
De volta de Goa – Índia, em coautoria com J. A. Neves Miranda, Amazon, 2017.
História das estórias (três ensaios-contos), Amazon, 2017.
História das estórias II, Amazon, 2017.
Plantas medicinais: do arquivo ao canteiro (prefácio de Celerino Carriconde), Amazon, 2017.
Miscelândia, Amazon, 2017.
Plantas medicinais & complexidade, Amazon, 2014.