Pisca–pisca, presentes e o pai da minha melhor amiga

Após cinco Natais seguidos sem namorado, Barbarella já aceitou que sua vida amorosa é como um panetone de frutas: ruim. E ela está mais do que pronta para passar a véspera sendo novamente alvo de piadas da família e fingindo que não liga. Mas sua melhor amiga tem outros planos, e garante que este ano Barbarella vai ganhar um presente verdadeiramente inusitado. Sem detalhes, sem muitas pistas… apenas a garantia de que ela finalmente deixará de ser uma encalhada premium se deixar que ela lhe arranje um contatinho misterioso. E é assim que Barbarella acaba trocando mensagens com um desconhecido engraçado, charmoso e perigosamente envolvente. As conversas, que deveriam ser leves, rapidamente ganham flertes ousados, piadas internas e uma química que esquenta mais rápido do que o forno assando o peru da ceia. Intrigada, ela decide aceitar o convite da amiga em passar a véspera de Natal em sua casa, e assim finalmente conhecer pessoalmente o crush misterioso que está lhe tirando o sossego. Só que, quando a grande noite chega, vem também a revelação bombástica: o presente que sua amiga “lhe deu” é nada menos que Alberto . O pai dela. Sim, o mesmo homem misterioso das mensagens. Entre o choque, a vergonha e um desejo teimoso que insiste em não desaparecer, a véspera de Natal se transforma em uma sucessão de caos, risadas e momentos desconfortavelmente elétricos. E quanto mais Barbarella tenta fugir da confusão, mais a química entre ela e Alberto se recusa a colaborar. Porque, no fim, talvez não seja tão ruim aceitar presentes inusitados de vez em quando. Especialmente quando ele vem embalado de charme, alguns fios grisalhos, sorrisos de tirar o fôlego e um peitoral malhado que faz Barbarella reconsiderar todas as decisões de sua vida… E um match capaz de transformar aquele Natal no tipo de confusão irresistível que nem o bom velhinho teria coragem de colocar na lista.