Pessoas com Deficiência: Trajetórias Sociais e Políticas
Por Luis Silva O Direito à liberdade, igualdade e dignidade de direito está devidamente contemplada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, publicada em dezembro de 1958 pelos países membros da Organização das Nações Unidas.
A necessidade de inclusão da pessoa com deficiência é recente em nossa história, pois somente a partir do Ano Internacional das Pessoas Deficientes em 1981 é que o mundo se sensibilizou para o reconhecimento e problemas existentes desta parcela da população.
Entretanto, até esse advento, a pessoa com deficiência era tratada como um ser diferente, incapaz de realizar qualquer atividade física, mental ou intelectual, sem qualquer possibilidade de participar do meio social, sendo excluído deste por ser diferente.
A discriminação fez parte da história, para todos aqueles que são diferentes, ainda mais para as pessoas com deficiência, por apresentarem visualmente algo que as diferenciavam do dito perfeito e belo. Carregavam consigo o estigma do incapaz e, por consequência, viviam em constante preconceito. Quando não eliminadas no nascimento, eram destinadas a viver em hospitais de isolamento ou permaneciam reclusas em suas próprias casas.
A transição do ser vitimado para o “eu pessoa” se deu por inúmeros fatores, dentre eles a revisão do modelo assistencialista, o modelo médico e, principalmente, o modelo jurídico, e que passaram a favorecer o reconhecimento de direitos, até então renegados às pessoas com deficiência, contribuindo assim para que as ações de inclusão tivessem sua efetiva realização.
Encontrarmos uma sociedade que foi pensada no modelo dito normal. Frente a isto, como desejamos encontrar pessoas com deficiência que foram estigmatizadas durante toda sua trajetória e, que a partir deste momento, são requisitadas a assumirem papeis nunca antes desempenhados e principalmente pensados a elas.
Ter uma deficiência, pelos fatores destacados acima, coloca o indivíduo em uma situação de desigualdade em relação ao modelo social vigente, principalmente porque esse modelo está baseado nos valores do belo, do perfeito, do intelectual e mentalmente capaz, do indivíduo que se mobiliza e realiza atividades utilizando de toda sua integridade.
A sociedade não se preparou para considerar que a pessoa com deficiência é um ser que busca por meio de ações próprias, se desenvolver, e enfrentar uma série de adversidades em seu caminho, sejam elas de acessibilidade, de educação, cultura, lazer, transporte e até de contato social.
Assumir o protagonismo do seu papel na sociedade faz com que a pessoa com deficiência, independente das limitações que possam existir, assuma perante ao mundo que é um ser com determinadas diferenças e, seja ela qual for, não há impedimentos para que haja sua interação.
O movimento protagonista propõe que o indivíduo assuma o seu papel no meio social em que se apresenta e que para não se demonstrar em desvantagens em relação aos demais, supere os seus próprios limites ou se aplique em determinada atividade. Com isso, visa-se principalmente demonstrar ao meio social em que vive que é capaz de ter atributos e competências que o qualificam independente de sua condição.
Considerando este contexto histórico e social, este livro se propõe a apresentar um recorte visando esclarecer os mecanismos de exclusão e a luta por inclusão das pessoas com deficiência.
A necessidade de inclusão da pessoa com deficiência é recente em nossa história, pois somente a partir do Ano Internacional das Pessoas Deficientes em 1981 é que o mundo se sensibilizou para o reconhecimento e problemas existentes desta parcela da população.
Entretanto, até esse advento, a pessoa com deficiência era tratada como um ser diferente, incapaz de realizar qualquer atividade física, mental ou intelectual, sem qualquer possibilidade de participar do meio social, sendo excluído deste por ser diferente.
A discriminação fez parte da história, para todos aqueles que são diferentes, ainda mais para as pessoas com deficiência, por apresentarem visualmente algo que as diferenciavam do dito perfeito e belo. Carregavam consigo o estigma do incapaz e, por consequência, viviam em constante preconceito. Quando não eliminadas no nascimento, eram destinadas a viver em hospitais de isolamento ou permaneciam reclusas em suas próprias casas.
A transição do ser vitimado para o “eu pessoa” se deu por inúmeros fatores, dentre eles a revisão do modelo assistencialista, o modelo médico e, principalmente, o modelo jurídico, e que passaram a favorecer o reconhecimento de direitos, até então renegados às pessoas com deficiência, contribuindo assim para que as ações de inclusão tivessem sua efetiva realização.
Encontrarmos uma sociedade que foi pensada no modelo dito normal. Frente a isto, como desejamos encontrar pessoas com deficiência que foram estigmatizadas durante toda sua trajetória e, que a partir deste momento, são requisitadas a assumirem papeis nunca antes desempenhados e principalmente pensados a elas.
Ter uma deficiência, pelos fatores destacados acima, coloca o indivíduo em uma situação de desigualdade em relação ao modelo social vigente, principalmente porque esse modelo está baseado nos valores do belo, do perfeito, do intelectual e mentalmente capaz, do indivíduo que se mobiliza e realiza atividades utilizando de toda sua integridade.
A sociedade não se preparou para considerar que a pessoa com deficiência é um ser que busca por meio de ações próprias, se desenvolver, e enfrentar uma série de adversidades em seu caminho, sejam elas de acessibilidade, de educação, cultura, lazer, transporte e até de contato social.
Assumir o protagonismo do seu papel na sociedade faz com que a pessoa com deficiência, independente das limitações que possam existir, assuma perante ao mundo que é um ser com determinadas diferenças e, seja ela qual for, não há impedimentos para que haja sua interação.
O movimento protagonista propõe que o indivíduo assuma o seu papel no meio social em que se apresenta e que para não se demonstrar em desvantagens em relação aos demais, supere os seus próprios limites ou se aplique em determinada atividade. Com isso, visa-se principalmente demonstrar ao meio social em que vive que é capaz de ter atributos e competências que o qualificam independente de sua condição.
Considerando este contexto histórico e social, este livro se propõe a apresentar um recorte visando esclarecer os mecanismos de exclusão e a luta por inclusão das pessoas com deficiência.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Luis Silva
- Tamanho: 2284 KB
- Nº de Páginas: 126
- ISBN-10: 154999347X
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Pessoas com Deficiência: Trajetórias Sociais e Políticas, escrito por Luis Silva. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.