OUSADIA E IRREVERÊNCIA NA PONTA DA PENA: Crônicas de CARMEN DOLORES em O Paiz – 1905 a 1910
Por Risolete Maria Hellmann Carmen Dolores é um dos pseudônimos de uma escritora brasileira do século XIX, cronista conhecida da Belle Époque, que foi silenciada politicamente pela História da Literatura e Crítica Literária Brasileiras canônicas.
Este livro versa sobre o resgate da vida e obra dessa romancista, contista, dramaturga, conferencista, além de autora de inúmeras crônicas publicadas nos principais jornais brasileiros, na primeira década de 1900, como os periódicos O Paiz e Correio da Manhã.
Pertencente a uma família tradicional do Rio de Janeiro, Emília Moncorvo Bandeira de Mello (1852 – 1910) usou três pseudônimos masculinos e dois femininos na curta mas intensa trajetória de escritora. Mas foi como Carmen Dolores que exerceu toda sua coragem e ousadia para expressar suas opiniões feministas em uma época nada favorável para as mulheres no meio intelectual.
Enquanto jornalista, sempre esteve atenta ao contexto em ebulição durante a reforma e modernização da capital federal, na virada do século XIX para o XX, denunciando a violência urbana e falta de segurança pública, a ineficiência do transporte público, a formação das favelas e os descuidos com a preservação do meio ambiente. Foi como cronista que atuou em causas sociais e políticas abordando temas atuais em nossos dias.
Em outras crônicas, Carmen Dolores deixa evidente seu profundo conhecimento da literatura universal, fazendo analogias com fatos do cotidiano, sempre expressando o ponto de vista de uma mulher do seu tempo.
Exercendo o feminismo possível nos primeiros anos de 1900, no terceiro capítulo o leitor saberá como Carmen Dolores inaugura a crítica literária feminista no Brasil, além de crítica de outras artes como a música e o teatro. Apesar de analisar, da perspectiva da crítica impressionista, todos as obras literárias lançadas em sua época, que lhe eram enviadas com frequência, as crônicas frequentemente privilegiam obras de autoria feminina, personagens femininas, atrizes e musicistas mulheres.
Mesmo em um contexto de muito preconceito de gênero, Carmen Dolores exerceu o feminismo possível, levantando bandeiras em prol dos direitos da mulher, denunciando a violência contra a mulher, reivindicando o direito da mulher ao divórcio, ao trabalho feminino remunerado e à educação.
Ao final deste livro, o leitor ainda encontrará bibliografia de suas obras e da fortuna crítica sobre a autora.
Navegue pelas páginas deste livro e conheça parte da história de uma mulher corajosa, culta e inteligente que ousou falar e escrever o que pensava, enfrentando todo tipo de preconceito e só foi vencida pela morte precoce.
Este livro versa sobre o resgate da vida e obra dessa romancista, contista, dramaturga, conferencista, além de autora de inúmeras crônicas publicadas nos principais jornais brasileiros, na primeira década de 1900, como os periódicos O Paiz e Correio da Manhã.
Pertencente a uma família tradicional do Rio de Janeiro, Emília Moncorvo Bandeira de Mello (1852 – 1910) usou três pseudônimos masculinos e dois femininos na curta mas intensa trajetória de escritora. Mas foi como Carmen Dolores que exerceu toda sua coragem e ousadia para expressar suas opiniões feministas em uma época nada favorável para as mulheres no meio intelectual.
Enquanto jornalista, sempre esteve atenta ao contexto em ebulição durante a reforma e modernização da capital federal, na virada do século XIX para o XX, denunciando a violência urbana e falta de segurança pública, a ineficiência do transporte público, a formação das favelas e os descuidos com a preservação do meio ambiente. Foi como cronista que atuou em causas sociais e políticas abordando temas atuais em nossos dias.
Em outras crônicas, Carmen Dolores deixa evidente seu profundo conhecimento da literatura universal, fazendo analogias com fatos do cotidiano, sempre expressando o ponto de vista de uma mulher do seu tempo.
Exercendo o feminismo possível nos primeiros anos de 1900, no terceiro capítulo o leitor saberá como Carmen Dolores inaugura a crítica literária feminista no Brasil, além de crítica de outras artes como a música e o teatro. Apesar de analisar, da perspectiva da crítica impressionista, todos as obras literárias lançadas em sua época, que lhe eram enviadas com frequência, as crônicas frequentemente privilegiam obras de autoria feminina, personagens femininas, atrizes e musicistas mulheres.
Mesmo em um contexto de muito preconceito de gênero, Carmen Dolores exerceu o feminismo possível, levantando bandeiras em prol dos direitos da mulher, denunciando a violência contra a mulher, reivindicando o direito da mulher ao divórcio, ao trabalho feminino remunerado e à educação.
Ao final deste livro, o leitor ainda encontrará bibliografia de suas obras e da fortuna crítica sobre a autora.
Navegue pelas páginas deste livro e conheça parte da história de uma mulher corajosa, culta e inteligente que ousou falar e escrever o que pensava, enfrentando todo tipo de preconceito e só foi vencida pela morte precoce.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Risolete Maria Hellmann
- ASIN: B0991FVZF1
- Idioma: Português
- Tamanho: 71526 KB
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro OUSADIA E IRREVERÊNCIA NA PONTA DA PENA: Crônicas de CARMEN DOLORES em O Paiz – 1905 a 1910, escrito por Risolete Maria Hellmann. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.