O romance/aventura de André Bianchi Arantes, mineiro de Monte Alegre e goiano de coração, revela-nos um povoado do interior de Goiás, Ouro Fino, que desapareceu em meados do século passado. Dessa cidade fundada em 1727, de grande importância histórica e que floresceu perto de Goiás Velho, antiga capital do Estado, sobraram apenas ruínas e lembranças. Lembranças essas que são descritas minuciosamente nas 508 páginas deste livro, onde narra o dia a dia de seus moradores e esclarecem as causas que levaram ao desaparecimento da cidade, depois de 240 anos de existência.
Tudo começa em 27 de setembro de 1883, na cidade de Mariana, estado de Minas Gerais, dia do nascimento do personagem principal, José Heliodoro. O leitor vai acompanhar seus primeiros anos de vida, trabalhando na Fazenda Roças Grandes, nos arredores da histórica cidade mineira e se deliciar com suas aventuras como boiadeiro, viajando em comitiva pelo território ainda coberto de florestas, de Minas Gerais e São Paulo. Nessas andanças, quis o destino que ele chegasse à Ouro Fino de Goiás em 1903, onde conhece Esperança, uma garota de 16 anos e pela qual se apaixona perdidamente e acaba se casando. A partir daí, a história dá um salto de 20 anos, chegando a 21 de maio de 1925,no primeiro capítulo.
Ouro Fino vive nessa época um ambiente conturbado, com a guerra não declarada entre os dois grandes proprietários de lavras de garimpo: Jeromão e Juca Cachimbo, inimigos mortais, e nosso protagonista, um cidadão conceituado no povoado, subitamente se vê no meio dessa rixa, levando sua família a uma contenda que não era dele.
As noites alegres no Camboatá; a animadíssima Festa do Divino; o italiano Marinari, dono de um passado obscuro; o médico bonachão e cachaceiro, doutor Fonseca; o administrador distrital Andreani Peixoto, sonho de conquista da fofoqueira e solteirona, dona Josefina, e Daniely, uma ninfomaníaca que sonha com sexo dia e noite, e que acaba por balançar as estruturas do Seminário Santa Cruz, instalado naquela cidade, ao desencaminhar um jovem seminarista às vésperas de ordenar-se padre. Esses e muitos outros personagens, fictícios ou verídicos, o leitor vai conhecer e se apaixonar. Tudo isso narrado através de um texto ágil e agradável, o autor conclui a saga da família Baptista da Silva em 19 de dezembro de 1969, quando uma das últimas famílias da histórica Ouro Fino, deixa a cidade.
Na narração, as descrições pormenorizadas, os personagens, as paisagens são tão bem elaboradas, que imaginamos o cenário de cada acontecimento. Uma trama consistente, ágil, de ritmo frenético, escrita em compasso de telenovela, carregada de mistérios, tragédias, mortes, amores, encontros e desencontros, revelando a sociedade da época. Construída a partir de fatos reais e históricos, e misturando ficção com realidade, o autor apresenta uma visão panorâmica do que acontece na vida de cada um dos personagens da história e nos faz refletir sobre diferentes aspectos de personalidades, deixando, às vezes, críticas de valores e filosofias dos envolvidos na trama.
Como não poderia deixar de ser, André Bianchi abre um parêntese para dar sua versão do assassinato de CHICO MINEIRO, cuja lenda originou a música clássica do sertanejo, esclarecendo também, como o episódio, que poderia cair no esquecimento, ganhou o conhecimento público e contornos de lenda. Quanto ao evento que inspirou a música O MENINO DA PORTEIRA, deixa o leitor decidir: o clássico sertanejo foi realmente baseado em fato semelhante acontecido entre Ouro Fino e Itaberaí?
Tudo começa em 27 de setembro de 1883, na cidade de Mariana, estado de Minas Gerais, dia do nascimento do personagem principal, José Heliodoro. O leitor vai acompanhar seus primeiros anos de vida, trabalhando na Fazenda Roças Grandes, nos arredores da histórica cidade mineira e se deliciar com suas aventuras como boiadeiro, viajando em comitiva pelo território ainda coberto de florestas, de Minas Gerais e São Paulo. Nessas andanças, quis o destino que ele chegasse à Ouro Fino de Goiás em 1903, onde conhece Esperança, uma garota de 16 anos e pela qual se apaixona perdidamente e acaba se casando. A partir daí, a história dá um salto de 20 anos, chegando a 21 de maio de 1925,no primeiro capítulo.
Ouro Fino vive nessa época um ambiente conturbado, com a guerra não declarada entre os dois grandes proprietários de lavras de garimpo: Jeromão e Juca Cachimbo, inimigos mortais, e nosso protagonista, um cidadão conceituado no povoado, subitamente se vê no meio dessa rixa, levando sua família a uma contenda que não era dele.
As noites alegres no Camboatá; a animadíssima Festa do Divino; o italiano Marinari, dono de um passado obscuro; o médico bonachão e cachaceiro, doutor Fonseca; o administrador distrital Andreani Peixoto, sonho de conquista da fofoqueira e solteirona, dona Josefina, e Daniely, uma ninfomaníaca que sonha com sexo dia e noite, e que acaba por balançar as estruturas do Seminário Santa Cruz, instalado naquela cidade, ao desencaminhar um jovem seminarista às vésperas de ordenar-se padre. Esses e muitos outros personagens, fictícios ou verídicos, o leitor vai conhecer e se apaixonar. Tudo isso narrado através de um texto ágil e agradável, o autor conclui a saga da família Baptista da Silva em 19 de dezembro de 1969, quando uma das últimas famílias da histórica Ouro Fino, deixa a cidade.
Na narração, as descrições pormenorizadas, os personagens, as paisagens são tão bem elaboradas, que imaginamos o cenário de cada acontecimento. Uma trama consistente, ágil, de ritmo frenético, escrita em compasso de telenovela, carregada de mistérios, tragédias, mortes, amores, encontros e desencontros, revelando a sociedade da época. Construída a partir de fatos reais e históricos, e misturando ficção com realidade, o autor apresenta uma visão panorâmica do que acontece na vida de cada um dos personagens da história e nos faz refletir sobre diferentes aspectos de personalidades, deixando, às vezes, críticas de valores e filosofias dos envolvidos na trama.
Como não poderia deixar de ser, André Bianchi abre um parêntese para dar sua versão do assassinato de CHICO MINEIRO, cuja lenda originou a música clássica do sertanejo, esclarecendo também, como o episódio, que poderia cair no esquecimento, ganhou o conhecimento público e contornos de lenda. Quanto ao evento que inspirou a música O MENINO DA PORTEIRA, deixa o leitor decidir: o clássico sertanejo foi realmente baseado em fato semelhante acontecido entre Ouro Fino e Itaberaí?
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): ANDRE BIANCHI ARANTES
- ASIN: B088TM5S1W
- Editora: EDITORA KELPS
- Idioma: Português
- Tamanho: 8493 KB
- Nº de Páginas: 622
- Categoria: Ação e Aventura
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro OURO FINO, escrito por ANDRE BIANCHI ARANTES. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.