Os Reis Trovadores: Cinco estudos sobre as relações entre o poder régio e o trovadorismo ibérico
Por José D' Assunção Barros A Idade Média europeia nos oferece – tanto aos apreciadores de música e poesia como aos estudiosos de História, Música e Literatura – um dos mais fascinantes movimentos culturais registrados até hoje: o dos trovadores medievais. Da França e das regiões que hoje constituem a Alemanha até a Itália e a Península Ibérica, os trovadores percorriam ambientes diversos com suas cantigas e narrativas, fazendo de suas próprias vidas um novo modelo para as formas de pensar e de sentir. Um dos ambientes mais percorridos pelos trovadores era o das cortes senhoriais, sediadas em castelos que se fixaram no imaginário como uma das marcas visuais deste intrigante período medieval. As cortes régias, particularmente, eram um grande palco de apresentação para os trovadores.
Os próprios reis eram os principais incentivadores do trovadorismo, e entre eles não faltaram monarcas que se fizeram a si mesmos trovadores, como foi o caso de Dom Dinis de Portugal e de Afonso X de Castela. O palácio real, sob o olhar destes reis, constituía um ambiente para o espetáculo trovadoresco, e eles mesmos participavam ativamente deste espetáculo como criadores de cantigas que ficaram registradas nos cancioneiros medievais ibéricos. Este livro, em cinco ensaios integrados, estuda as relações entre o trovadorismo e o poder régio no Portugal e Castela medievais – considerando que estas precederam as demais nações europeias em um centralismo político que, em muitos aspectos, prenuncia a modernidade. As canções de amor, cantigas de amigo e cantigas satíricas – produzidas pelos reis-trovadores e demais poetas-cantores que frequentavam as suas cortes – serão as fontes históricas que nos darão a perceber toda uma sociedade pulsando com seus diversos tipos sociais e diferentes modos de vida, além de nos permitir examinar um meio cultural dotado de incomum liberdade de expressão no qual mesmo o rei podia ser afrontado através da poesia.
Os próprios reis eram os principais incentivadores do trovadorismo, e entre eles não faltaram monarcas que se fizeram a si mesmos trovadores, como foi o caso de Dom Dinis de Portugal e de Afonso X de Castela. O palácio real, sob o olhar destes reis, constituía um ambiente para o espetáculo trovadoresco, e eles mesmos participavam ativamente deste espetáculo como criadores de cantigas que ficaram registradas nos cancioneiros medievais ibéricos. Este livro, em cinco ensaios integrados, estuda as relações entre o trovadorismo e o poder régio no Portugal e Castela medievais – considerando que estas precederam as demais nações europeias em um centralismo político que, em muitos aspectos, prenuncia a modernidade. As canções de amor, cantigas de amigo e cantigas satíricas – produzidas pelos reis-trovadores e demais poetas-cantores que frequentavam as suas cortes – serão as fontes históricas que nos darão a perceber toda uma sociedade pulsando com seus diversos tipos sociais e diferentes modos de vida, além de nos permitir examinar um meio cultural dotado de incomum liberdade de expressão no qual mesmo o rei podia ser afrontado através da poesia.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): José D’ Assunção Barros
- ASIN: B09B42F513
- Idioma: Português
- Tamanho: 920 KB
- Categoria: História
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Faça a leitura online do livro Os Reis Trovadores: Cinco estudos sobre as relações entre o poder régio e o trovadorismo ibérico, escrito por José D’ Assunção Barros. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.
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