O CREPÚSCULO de um daqueles dias ardentes de verão, cujo céu nublado parece falar ao homem de reinos mais felizes, já lançara grandes sombras sobre o vale de Unspunnen; enquanto os raios que partiam de um lindo pôr do sol continuavam brilhando nos cumes das colinas circundantes. Gradualmente, no entanto, os tons brilhantes se aprofundaram; depois ficou mais e mais escuro; até que finalmente cederam aos tons ainda mais sóbrios da noite.
Debaixo de uma avenida de tílias, que, por seu tamanho e luxo, pareciam quase coesas com o solo em que cresciam, Burkhardt de Unspunnen vagava de um lado para o outro com um passo desconfortável, como se uma tristeza recente ocupasse sua mente perturbada. Às vezes, ele ficava com os olhos firmemente fixos na terra, como se esperasse ver o objeto de sua contemplação pular do seu seio; outras vezes, olhava para os cumes das árvores, cujos galhos, agora suavemente agitados pela brisa da noite, pareciam respirar suspiros de compaixão em lembrança daquelas horas felizes que haviam sido passadas sob a sombra bem-vindas. Quando, no entanto, avançando por baixo delas, viu os céus azuis profundos com a multidão brilhante de estrelas, a esperança brotou dentro dele com os pensamentos daquela glória para a qual aqueles céus e estrelas, todos adoráveis e belos como parecem, são apenas os fracos arautos, e por um tempo dissiparam a dor que há tanto tempo pesava sobre seu coração.
Debaixo de uma avenida de tílias, que, por seu tamanho e luxo, pareciam quase coesas com o solo em que cresciam, Burkhardt de Unspunnen vagava de um lado para o outro com um passo desconfortável, como se uma tristeza recente ocupasse sua mente perturbada. Às vezes, ele ficava com os olhos firmemente fixos na terra, como se esperasse ver o objeto de sua contemplação pular do seu seio; outras vezes, olhava para os cumes das árvores, cujos galhos, agora suavemente agitados pela brisa da noite, pareciam respirar suspiros de compaixão em lembrança daquelas horas felizes que haviam sido passadas sob a sombra bem-vindas. Quando, no entanto, avançando por baixo delas, viu os céus azuis profundos com a multidão brilhante de estrelas, a esperança brotou dentro dele com os pensamentos daquela glória para a qual aqueles céus e estrelas, todos adoráveis e belos como parecem, são apenas os fracos arautos, e por um tempo dissiparam a dor que há tanto tempo pesava sobre seu coração.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Mary Shelley
- ASIN: B08C31FLL6
- Idioma: Português
- Tamanho: 2394 KB
- Nº de Páginas: 25
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Os Peregrinos: Contos, escrito por Mary Shelley. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.