Os Longos Olhos da Espera
Por Francisco Leite Duarte Neste livro, o autor, de forma lúdica e poética, relata as experiências
da sua primeira idade numa cidadezinha situada
nos confins do sertão paraibano, uma região inóspita,
de sol a pino, numa das partes mais castigadas pela seca. Nascer
ali, nos anos sessenta, era estar sujeito às lambidas da fome e do
analfabetismo provocados pela estiagem e pela falta de políticas
públicas decentes que incorporassem àquele povo valente e forte
os direitos básicos da cidadania. Trata-se de uma história de perseverança,
resiliência e fé, a saga de um menino que ousou acreditar
em si, atirar-se contra um sistema reprodutor da miséria fabricada
ou consentida pelos poderes públicos, a engrenagem de um sistema
cruel e desumano, ainda hoje perpetrada em diversas nuances e
configurações ali renovadas.
O primeiro capítulo do livro é uma carta que o autor, hoje,
escreve para o menino de seis anos, a sua manhã. O último capítulo
é a resposta da manhã para o homem que o autor é hoje.
Entre a manhã e o poente, histórias reais, curtas, pungentes ou
singelas, algumas fotografias de vida bem guardadas que ficaram
perdidas pelos labirintos de um tempo nu que agora resgata as
suas lembranças e verdades.
Este livro contém verdades. As verdades sertanejas são cruas,
duras, poemas e macambiras — tísicas e ternas; canafístulas; são líricas,
tudo junto é riacho de prosa, leito cheio de esperanças, margens
subidas nos pés de juá, lua branquinha, mussambê, flor de pereiro
verde, terra seca e, se quiserem, mil metros de raízes enterradas pelo
céu adentro. Tudo neste livro é poético, mas este livro
não é de poesia, é de sertão!
da sua primeira idade numa cidadezinha situada
nos confins do sertão paraibano, uma região inóspita,
de sol a pino, numa das partes mais castigadas pela seca. Nascer
ali, nos anos sessenta, era estar sujeito às lambidas da fome e do
analfabetismo provocados pela estiagem e pela falta de políticas
públicas decentes que incorporassem àquele povo valente e forte
os direitos básicos da cidadania. Trata-se de uma história de perseverança,
resiliência e fé, a saga de um menino que ousou acreditar
em si, atirar-se contra um sistema reprodutor da miséria fabricada
ou consentida pelos poderes públicos, a engrenagem de um sistema
cruel e desumano, ainda hoje perpetrada em diversas nuances e
configurações ali renovadas.
O primeiro capítulo do livro é uma carta que o autor, hoje,
escreve para o menino de seis anos, a sua manhã. O último capítulo
é a resposta da manhã para o homem que o autor é hoje.
Entre a manhã e o poente, histórias reais, curtas, pungentes ou
singelas, algumas fotografias de vida bem guardadas que ficaram
perdidas pelos labirintos de um tempo nu que agora resgata as
suas lembranças e verdades.
Este livro contém verdades. As verdades sertanejas são cruas,
duras, poemas e macambiras — tísicas e ternas; canafístulas; são líricas,
tudo junto é riacho de prosa, leito cheio de esperanças, margens
subidas nos pés de juá, lua branquinha, mussambê, flor de pereiro
verde, terra seca e, se quiserem, mil metros de raízes enterradas pelo
céu adentro. Tudo neste livro é poético, mas este livro
não é de poesia, é de sertão!
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Francisco Leite Duarte
- ISBN-10: 6586626307
- ISBN-13: 978-6586626308
- ASIN: B0982H6KM7
- Idioma: Português
- Tamanho: 5018 KB
- Nº de Páginas: 267
- Categoria: Biografias e Histórias Reais
Amostra Grátis do Livro
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