Os contos que canto

Para os amantes de contos espalhados pelo mundo. Este livro surge de maneira completamente espontânea. Sempre me enxerguei como romancista, pois a minha prolixidade me traía e eu raramente me sentia capaz de transmitir grandes ideias em textos e narrativas sucintas. Um dia, porém, cantei para espantar os males que me acometiam no cotidiano e, em uma epifania, descobri que os contos são como capítulos da vida e que muitos se encerram brevemente e com finais imprevisíveis. Ter essa nova visão fez com que eu pudesse dar uma nova dinâmica para a minha escrita e, de repente, ali estava um Daniel capaz de escrever contos. Destes doze que vocês lerão, pelo menos oito foram escritos em apenas um dia, embora tenham passado por três revisões. Doze contos também pela razão das grandes e inesperáveis mudanças pelas quais passamos ao longo de um ano. Posso dizer que os contos acordaram em mim da maneira mais natural possível e que permaneceram rondando os meus pensamentos, como canções que grudam, até que eu os inventasse. Assim, eu cantei na folha de papel e no teclado do meu computador doze músicas. Assim, eu narrei doze contos. Os contos são completamente diferentes e anseio para que produzam reações diversas nos leitores. Foram escritos de pessoa para pessoa e espero que os leitores possam refletir e meditar, pelo menos um pouquinho, sobre as sutilezas que tentei transmitir. Se os doze contos são cantados e representam uma música, eu apenas peço para que não prestem atenção apenas no refrão. As entrelinhas importam tanto quanto as linhas mais visíveis. Fiquem atentos para novas publicações. Essa é a primeira de muitas!