Orquídea Negra

Um período marcado. Pessoas tiradas de suas origens e escravizadas.

Orquídea Negra retrata parte da vida uma jovem negra qual foi criada com todo o luxo que só podia ser atribuído as meninas brancas na época. Orquídea foi deixada nos braços de uma família rica e deu a imensa sorte de encontrar uma mulher de coração bom, a senhora Ester Bastos que se tornou sua mãe de criação.

Mas antes disso acontecer a verdadeira mãe de Orquídea foi uma escravizada que lutou muito pela sua própria liberdade e a de sua filha e felizmente sua cria teve um destino inusitado sendo assim acolhida pela família Bastos.
O ato de acolhimento foi tratado com total desprezo e repulsa, mas Ester não soube fazer outra coisa a não ser enfrentar o preconceito exalado em olhares de condenação e narizes torcidos para poder criar sua filha.
Ester não era uma mulher fértil, mas em compensação era uma cristã fervorosa que se apoiava em sua fé para que sua prece fosse ouvida na qual ela queria ter um filho (a) de qualquer forma e com o surgimento de Orquídea em sua vida ela percebeu que seu pedido foi atendido, Deus lhe concedeu uma filha de coração qual Ester decidiu proteger e amar independente de qualquer diferença.

E assim Orquídea cresceu e se tornou uma grande mulher destacando-se entre as outras não somente pelo fato de possuir liberdade, riqueza e uma pele escura ao mesmo tempo, mas também pelo fato de não agir conforme o comportamento imposto às mulheres daquela geração. Orquídea também chegou a se apaixonar por quem sem dúvidas é seu grande amor.

Mas como se não bastasse toda a perturbação da sociedade preconceituosa na vida da jovem Orquídea, o considerado tio dela Julian Bastos faz tudo para convencer Ester a tornar Orquídea uma escrava da família, pois o medo dele é que a menina seja herdeira de toda a herança da família Bastos. O que para ele e para os poderosos da região é algo inaceitável e absurdo.

* Lembrando que esta é uma obra de ficção histórica e não tem compromisso nenhum com a realidade *
* Livro registrado *