OKRs, da Missão às Métricas: Usando as OKRs para criar uma cultura de execução e inovação na sua empresa

OKRs são uma potente ferramenta de gestão que vem ganhando força entre empresas inovadoras nos setores de tecnologia, varejo e até no terceiro setor. Algumas das organizações mais conhecidas a usá-las são Google, Dropbox, Twitter, a Gates Foundation, do bilionário Bill Gates, além de empresas mais tradicionais, como AB Inbev e Disney e até as iniciativas filantrópicas de Bono, vocalista da banda americana U2.

Este livro serve como um guia prático para entender o que são as OKRs e ter um norte, ainda que superficial, sobre como aplicar essa metodologia de gestão na sua empresa. Você aprenderá o que são OKRs, quais são algumas das empresas que usam essa metodologia de gestão, além de ver, na prática, como pode implementa-las na sua organização, de qualquer tamanho.

Mas por que OKRs?

As OKRs são uma ferramenta de gestão que traz três grandes benefícios a qualquer empresa que as adote da forma correta. John Doerr, conselheiro do Google e tido como responsável por disseminar as OKRs no Vale do Silício – e além – chama esses benefícios de “superpoderes das OKRs”:

Superpoder 1: Foco e priorização

As OKRs forçam a empresa (e times e indivíduos) a priorizar os resultados de negócio que são mais importantes, e a partir dessa priorização, geram foco e facilitam novas camadas de priorização. Vale ressaltar que o foco não é um superpoder exclusivo das OKRs: é provado cientificamente, principalmente pelo acadêmico americano Edwin Locke (e muito antes do termo existir), que um dos principais efeitos das metas no ser humano é o foco.

Superpoder 2: Alinhamento

Em primeiro lugar, as OKRs devem ser sempre alinhadas ou desdobradas de objetivos maiores. Os VPs de uma empresa derivam suas OKRs (e alinham-nas) às OKRs da organização. Squads alinham suas OKRs às OKRs das unidades de negócio. E assim por diante. Além disso, como as OKRs devem ser transparentes por padrão (ou seja, todos podem acessar as OKRs de todos), cria-se um enorme alinhamento lateral e vertical dentro da organização. Dependências podem ser discutidas e mitigadas, por exemplo, de maneira muito mais fácil. Aqui, há uma potencialização enorme das OKRs sobre as metas tradicionais.

Superpoder 3: Motivação

É provado cientificamente (de novo, por Locke), que metas difíceis (mas possíveis de serem atingidas) aumentam a motivação de pessoas em relação às tarefas que elas têm de executar. Como as OKRs são menos diretamente ligadas à remuneração dos colaboradores (ou seja, elas são uma ferramenta de gestão e não de remuneração), encoraja-se que sejam estabelecidas metas agressivas, que possam incentivar inovações no trabalho. Vicente Falconi, guru da gestão brasileiro, vai além e relaciona metas difíceis ao engajamento dos colaboradores quando diz que “do ponto de vista das pessoas envolvidas, o valor da meta deve estar acima das suas capacidades de atingi-lo, de maneira que precisem aprender mais e crescer no processo de atingir essa meta”.

Sobre o Movimento HR.Rocks!

O movimento HR.Rocks tem como missão educar e preparar profissionais de RH da América Latina para assumir posições estratégicas nas empresas. Nossa visão é simples: um profissional de RH em cada C-suíte do continente. Para cumprirmos nossa missão e fazermos da nossa visão uma realidade, temos que produzir conteúdos de alto nível e acessíveis que possam atingir o maior número de profissionais de RH, a princípio do Brasil e depois dos países vizinhos de língua espanhola, para que conquistem seu tão merecido respeito nas suas empresas e no mercado.

Mas por que achamos isso importante?

Temos a convicção de que o mundo será melhor se mais profissionais de RH estiverem no comando de empresas. O RH promove a cultura da empresa, garante que as pessoas certas sejam recrutadas, desenvolvidas e mantidas, e de maneira geral é a fundação de qualquer empresa de sucesso. Se queremos mudar o mundo do trabalho para melhor, temos que começar de algum lugar, e escolhemos o RH para fazer isso.