Objetos de paz – Homens em guerra
Por Luiz Valério Rodrigues Dias Cada conto flutua entre a confusão mental dos homens e a paz espiritual dos objetos. Já houve época em que objetos eram apenas escravos dos desejos humanos. E na mente classificatória dos humanos, certo dia, há milhares de anos, um objeto qualquer foi admirado e ungido como sendo algo precioso e, a partir de então, transformou-se em arte. E o homem passou a venerar certos objetos como se fossem deuses.
Hoje, existem mais objetos no mundo do que seres humanos, classificados em funções de uso as mais diversas possíveis. Em particular, gosto dos objetos de paz. Por exemplo, a Lua; ou mesmo o símbolo da concha de vieira do Caminho de Santiago, que representa paz, energia, direção. A concha espelha o Caminho de Santiago, pois, metaforicamente, cada sulco, ou ranhura da concha retrata um percurso até chegar a Santiago. O vidro é outro objeto sofisticado, que denota transparência, harmonia e, lógico, paz.
Por isso, escolhi a foto da Lua na capa, em contraste com o arame farpado, que separa, machuca, isola animais, natureza e até o próprio homem, em tempos de guerra. Mas entendo que o mesmo objeto, embora possua a mesma imagem acústica, possa assumir outro conteúdo semântico para o leitor, visto que um objeto pode simbolizar paz para um e, ao mesmo tempo, representar código de guerra para outro. Tudo depende da experiência de vida de cada um. A semiologia explica essas situações.
Então, leitor, caminhe nessa viagem dos contos para descobrir que existem relações íntimas, racionais, emocionais, sensitivas e intuitivas entre nós, humanos, e os objetos. Será que podemos apenas defini-los como inanimados?
Hoje, existem mais objetos no mundo do que seres humanos, classificados em funções de uso as mais diversas possíveis. Em particular, gosto dos objetos de paz. Por exemplo, a Lua; ou mesmo o símbolo da concha de vieira do Caminho de Santiago, que representa paz, energia, direção. A concha espelha o Caminho de Santiago, pois, metaforicamente, cada sulco, ou ranhura da concha retrata um percurso até chegar a Santiago. O vidro é outro objeto sofisticado, que denota transparência, harmonia e, lógico, paz.
Por isso, escolhi a foto da Lua na capa, em contraste com o arame farpado, que separa, machuca, isola animais, natureza e até o próprio homem, em tempos de guerra. Mas entendo que o mesmo objeto, embora possua a mesma imagem acústica, possa assumir outro conteúdo semântico para o leitor, visto que um objeto pode simbolizar paz para um e, ao mesmo tempo, representar código de guerra para outro. Tudo depende da experiência de vida de cada um. A semiologia explica essas situações.
Então, leitor, caminhe nessa viagem dos contos para descobrir que existem relações íntimas, racionais, emocionais, sensitivas e intuitivas entre nós, humanos, e os objetos. Será que podemos apenas defini-los como inanimados?
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Luiz Valério Rodrigues Dias
- ASIN: B08KBRXHVG
- Editora: MCLV/1155
- Idioma: Português
- Tamanho: 340 KB
- Nº de Páginas: 44
- Categoria: Contos
Amostra Grátis do Livro
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