O Transgênero Cristão: Ensaio teológico, ajudado pela neuropsicanálise, a respeito de transgeneridade, castidade e homossexualismo

A hora chegou em que os transgêneros cristãos hão de ser compreendidos em sua identidade biologicamente diferenciada para que sejam ajudados a buscarem, em alegria e altruísmo, a vida no caminho do aperfeiçoamento cristão. E os demais, que não desejam este caminho? Por que não ajudá-los da forma que pudermos? Vamos olhar com outros olhos para todos que estão envolvidos no quesito “gênero”. Deixemos, por um lado, por um instante, todas as ideias preconcebidas. Esqueça tudo que aprendeu, tudo que viu, tudo que sentiu, todo revolver de estômago, todas as piadas, todas a leis improvisadas e descuidadas ou as bem feitas e socialmente eficazes; mude, por alguns minutos, o olhar de pavor e ódio. Deixe, só por uns instantes, de ver o homossexual como a ovelha negra em questão de gênero. Vamos olhar com o olhar de Cristo, do amor que tudo suporta, tudo crê, tudo espera. Creio que está para surgir uma revolução e despertamento, um enorme retirar de faixas que cegam os olhos; o espírito de coragem tomando conta dos religiosos de boa vontade, notadamente os teólogos, líderes, padres e pastores. E não concluir isso é dar lugar a outra opção desastrosa: o caos. Acredito que chegou a hora de falarmos de sexo sem medo, aproveitar para desmistificar no âmbito geral: dar respostas sinceras, sem a hipocrisia costumeira, a respeito de masturbação, problemas na sexualidade dos casais (héteros) e até – mesmo sem concordar, para nós, com o costume – dizer para os pares (homos) como seria de menos mal para si mesmos e para a sociedade suas manifestações sexuais. Este ensaio teológico, com a ajuda da neuropsicanálise, é um esboço traçado com inúmeras imperfeições e limitações, mas com muito amor e esperança de que possa ser um abrir de portas ao diálogo e estudo sério do tema.