– “Se triunfarmos, o que dirá o mundo?” – perguntava o capitão Berry, maravilhado, a Nelson, que acabava de lhe explicar os seus planos a respeito da batalha do Nilo.
– Não há “se,” replicou Nelson. Havemos de triunfar com certeza. – Mas quem há de descrever depois a batalha? – é outra pergunta. Depois, quando o capitão se levantava para seguir para bordo, Nelson acrescentou: “Amanhã, a esta mesma hora, devo ter ganho o pariato “dignidade de par do reino” ou a Abadia de Westminster.” É que o seu poder de visão penetrante e a sua viva inteligência haviam previsto a ocasião de uma vitória gloriosa, no momento em que outros apenas teriam imaginado um provável fracasso.
– “É possível transpor este desfiladeiro?” – perguntava Napoleão aos engenheiros por ele encarregados de explorar a passagem de S. Bernardo. – “Talvez, responderam eles hesitando; está no limite das coisas possíveis.” – “Então, para a frente!” exclamou o Pelit Caporal “sobrenome familiar dado a Napoleão pelos seus soldados,” sem olhar a dificuldades que pareciam insuperáveis. A Inglaterra e a Áustria censuraram a ideia de se transportar, através dos Alpes, por um local “por onde nunca rolara uma roda e por onde seria impossível que um só pudesse rolar,” um exército de 60.000 homens, artilharia pesada, todas as munições de guerra e as bagagens. Mas Massena, assediado em Gênova, morria de fome; os Austríacos vitoriosos ameaçavam Nice, e Napoleão não era homem que abandonasse os camaradas no perigo.
Quando este ato “impossível” se converteu num fato, houve quem dissesse que isso se deveria ter feito já há muito tempo, assim como também apareceu quem se desculpasse de não ter tentado a aventura, por se julgarem invencíveis os muitos obstáculos que se representavam na imaginação.
– Não há “se,” replicou Nelson. Havemos de triunfar com certeza. – Mas quem há de descrever depois a batalha? – é outra pergunta. Depois, quando o capitão se levantava para seguir para bordo, Nelson acrescentou: “Amanhã, a esta mesma hora, devo ter ganho o pariato “dignidade de par do reino” ou a Abadia de Westminster.” É que o seu poder de visão penetrante e a sua viva inteligência haviam previsto a ocasião de uma vitória gloriosa, no momento em que outros apenas teriam imaginado um provável fracasso.
– “É possível transpor este desfiladeiro?” – perguntava Napoleão aos engenheiros por ele encarregados de explorar a passagem de S. Bernardo. – “Talvez, responderam eles hesitando; está no limite das coisas possíveis.” – “Então, para a frente!” exclamou o Pelit Caporal “sobrenome familiar dado a Napoleão pelos seus soldados,” sem olhar a dificuldades que pareciam insuperáveis. A Inglaterra e a Áustria censuraram a ideia de se transportar, através dos Alpes, por um local “por onde nunca rolara uma roda e por onde seria impossível que um só pudesse rolar,” um exército de 60.000 homens, artilharia pesada, todas as munições de guerra e as bagagens. Mas Massena, assediado em Gênova, morria de fome; os Austríacos vitoriosos ameaçavam Nice, e Napoleão não era homem que abandonasse os camaradas no perigo.
Quando este ato “impossível” se converteu num fato, houve quem dissesse que isso se deveria ter feito já há muito tempo, assim como também apareceu quem se desculpasse de não ter tentado a aventura, por se julgarem invencíveis os muitos obstáculos que se representavam na imaginação.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): FELIPE SILVA
- ASIN: B09CLQN9RS
- Idioma: Português
- Tamanho: 553 KB
- Nº de Páginas: 212
- Categoria: Infanto-Juvenil
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro O SUCESSO PELA VONTADE, escrito por FELIPE SILVA. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.