O que assusta não é a morte, é a forma de morrer: 1º Edição

Sinopse:
Buscamos sentido entre o começo de nossa jornada e o
final dela. Temos plena consciência, desde que nascemos, de
que estamos fadados a um único destino: a morte.
Sabemos que cada decisão que tomamos com a intenção de
conseguir o que almejamos, no final, não fará nenhum sentido
ou simplesmente não trará nenhum impacto para a breve vida
daqueles que nos sucederão.
Podemos até nos iludir todas as manhãs com a falsa esperança de um dia melhor do que o anterior, mas é apenas uma
tentativa desesperada e inconsciente de tentar não imaginar
que toda nossa história vai se perder no tempo. Ou será fruto
da nossa consciência de que ainda é possível ter uma passagem digna por aqui?
Tudo o que plantamos simplesmente se extinguirá um dia e
poderá não ter valido a pena nenhum esforço que fizemos para
melhorar essa droga de existência.
O simples fato de a humanidade existir chega a ser um insulto ao universo. Dita e proclamada espécie pensante, é a
única que possui consciência da sua existência e da sua morte, e, mesmo assim, faz com que o intervalo entre esses dois
extremos seja uma medíocre e insultante história.
Chega a ser inaceitável que tudo o que sonhamos, desejamos, conquistamos, plantamos, vivemos e buscamos irá se
esvair com a nossa ida. O que ficará será fruto do que fizemos,
mas o que realmente deixará marcas será a forma como fizemos. Isso chega a ser assustador, mas o que realmente assusta não é a morte, é a forma de morrer.