O Pastor Amoroso, Poemas Inconjuntos e Fragmentos (1914–1930) (Poemas de Alberto Caeiro)

Por Fernando Pessoa
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O PASTOR AMOROSO
* Agora que sinto amor
* O amor é uma companhia
* O pastor amoroso perdeu o cajado,
* Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
* Quando eu não te tinha
* Quando eu não te tinha
* Talvez quem vê bem não sirva para sentir
* Todos dias agora acordo com alegria e pena.
* Vai alta no céu a lua da Primavera

POEMAS INCONJUNTOS
* A água chia no púcaro que elevo à boca.
* A criança que pensa em fadas e acredita nas fadas
* A espantosa realidade das coisas
* A guerra que aflige com os seus esquadrões o Mundo,
* A manhã raia. Não: a manhã não raia.
* A neve pôs uma toalha calada sobre tudo.
* A noite desce, o calor soçobra um pouco.
* Aceita o universo
* Ah querem uma luz melhor que a do sol!
* Creio que irei morrer.
* Criança desconhecida e suja brincando à minha porta,
* De longe vejo passar no rio um navio…
* Dizem que em cada coisa uma coisa oculta mora.
* Dizes-me: tu és mais alguma coisa
* É noite. A noite é muito escura. Numa casa a uma grande distância
* Entre o que vejo de um campo e o que vejo de outro campo
* Estou doente. Meus pensamentos começam a estar confusos,
* Eu queria ter o tempo e o sossego suficientes
* Falas de civilização, e de não dever ser,
* Gozo os campos sem reparar para eles.
* Hoje de manhã saí muito cedo,
* LAST POEM
* Leram-me hoje S. Francisco de Assis.
* Não basta abrir a janela
* Não tenho pressa. Pressa de quê?
* Navio que partes para longe,
* No dia brancamente nublado entristeço quase a medo
* Noite de S. João para além do muro do meu quintal.
* Nunca sei como é que se pode achar um poente triste
* O PENÚLTIMO POEMA
* O que ouviu os meus versos disse-me: Que tem isso de novo?
* O quê? Valho mais que uma flor
* Ontem o pregador de verdades dele
* Para além da curva da estrada
* Pastor do monte, tão longe de mim com as tuas ovelhas
* Pétala dobrada para trás da rosa que outros dizem de veludo.
* Pouco a pouco o campo se alarga e se doura.
* Pouco me importa.
* Primeiro prenúncio de trovoada de depois de amanhã.
* Quando a erva crescer em cima da minha sepultura,
* Quando está frio no tempo do frio, para mim é como se estivesse agradável,
* Quando tornar a vir a Primavera
* Quando vier a Primavera,
* Se eu morrer novo,
* Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
* Seja o que for que esteja no centro do Mundo,
* Sempre que penso uma coisa, traio-a.
* Sim, talvez tenham razão.
* Sim: existo dentro do meu corpo.
* Todas as opiniões que há sobre a Natureza
* Todas as teorias, todos os poemas
* Tu, místico, vês uma significação em todas as coisas
* Última estrela a desaparecer antes do dia,
* Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
* Uma gargalhada de rapariga soa do ar da estrada
* Verdade, mentira, certeza, incerteza…
* Vive, dizes, no presente;

FRAGMENTOS

* Como uma criança, antes de a ensinarem a ser grande,
* Deito-me ao comprido na erva.
* Falaram-me os homens em humanidade,
* Não sei o que é conhecer-me.
* Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
* Nunca busquei viver a minha vida
* Patriota? Não: só português.

Características do eBook

Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:

  • Autor(a): Fernando Pessoa
  • ASIN: B003JTI06A
  • Editora: Best Books Brazil
  • Idioma: Português
  • Tamanho: 195 KB
  • Nº de Páginas: 118
  • Categoria: Língua, Linguística e Redação

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