Xerox, retratos próprios e subtraídos, tesoura, habilidade, paciência e tesão no que faz. Com esses ingredientes, Heitor monta as suas próprias revistinhas de sacanagem. Edita os seus fascículos a partir dos famosos catecismos, publicações clandestinas que circularam bastante pelos adolescentes quando o jovem sequer era nascido. Baseado em suas próprias experiências sexuais, concentradas praticamente nos seis primeiros meses de maioridade, e contando com acervo de colecionador, ele sabe personalizar, expandir e dar vida às primárias tramas extraídas do traço de Carlos Zéfiro, considerado o papa do grafismo erótico brasileiro. Dessa forma, passa a estrelar cada aventura com Mônica, a sua musa, sempre a protagonista, qualquer que fosse o papel: viúva, salva-vidas, melindrosa, enfermeira, pirata, freira, doutora e índia. A exceção que confirmava a regra de Mônica como atriz principal do Almanaque Fonte da Saudade era a odalisca.
O hóspede do Hotel California é um romance de costumes que guarda o suspense da consumação de uma planejada vingança de fundo amoroso. Ambientado na Zona Sul carioca entre 1989 e 2006, expõe, no plano nacional, determinados temas dos governos Collor e Lula: o confisco da poupança e o escândalo do Mensalão.
Escrita com extremo realismo e bom humor, a obra retrata a obsessão de um bonito rapaz asmático, Heitor, estrategista por excelência, por uma lindíssima mulher seis anos mais velha, Mônica. Ela é casada, mãe de uma garotinha de colo, Michelle, menina que cresceria para se tornar alvo de uma singular revanche.
A California que consta do título deve remeter o leitor à polêmica letra do maior sucesso do conjunto Eagles. A canção, lançada na década de 1970, comporta algumas interpretações. O estabelecimento fictício tanto admite a referência a uma elegante clínica de recuperação de viciados, no auge do culto às drogas pesadas, quanto pode fazer menção a um espaço voltado à satisfação de um requintado vício em sexo, exclusivo para clientes abastados. O templo de luxo e luxúria descrito na letra receberia ainda a explicação de que o hotel faria alusão a um espaço dedicado ao ocultismo e respectivos rituais, versão contestada pelo letrista e abordada no livro de forma bastante elucidativa, ainda que en passant.
O enredo é voltado tão somente para a fixação de Heitor por uma colega de curso de Inglês. Lá, nas aulas de conversação, eram discutidas, entre outras questões, metáforas não perceptíveis em traduções ao pé da letra.
Amantes por 100 dias – ele com 18 e ela com 24 -, enquanto o marido esteve em Portugal por causa de uma intrincada herança, Heitor é simplesmente abandonado por Mônica na volta do esposo. Descartado como mero objeto sexual, o duplo consolo não se conforma e passa a segui-la, a princípio na esperança de um encontro falsamente casual. E deve fazê-lo por 16 anos, até que Michelle, a filhinha de colo, atinja a maioridade.
No Hotel California, perfeitamente adequado à alegoria de um vício, o hóspede até podia providenciar o checkout quando bem quisesse, mas não poderia sair.
O hóspede do Hotel California é um romance de costumes que guarda o suspense da consumação de uma planejada vingança de fundo amoroso. Ambientado na Zona Sul carioca entre 1989 e 2006, expõe, no plano nacional, determinados temas dos governos Collor e Lula: o confisco da poupança e o escândalo do Mensalão.
Escrita com extremo realismo e bom humor, a obra retrata a obsessão de um bonito rapaz asmático, Heitor, estrategista por excelência, por uma lindíssima mulher seis anos mais velha, Mônica. Ela é casada, mãe de uma garotinha de colo, Michelle, menina que cresceria para se tornar alvo de uma singular revanche.
A California que consta do título deve remeter o leitor à polêmica letra do maior sucesso do conjunto Eagles. A canção, lançada na década de 1970, comporta algumas interpretações. O estabelecimento fictício tanto admite a referência a uma elegante clínica de recuperação de viciados, no auge do culto às drogas pesadas, quanto pode fazer menção a um espaço voltado à satisfação de um requintado vício em sexo, exclusivo para clientes abastados. O templo de luxo e luxúria descrito na letra receberia ainda a explicação de que o hotel faria alusão a um espaço dedicado ao ocultismo e respectivos rituais, versão contestada pelo letrista e abordada no livro de forma bastante elucidativa, ainda que en passant.
O enredo é voltado tão somente para a fixação de Heitor por uma colega de curso de Inglês. Lá, nas aulas de conversação, eram discutidas, entre outras questões, metáforas não perceptíveis em traduções ao pé da letra.
Amantes por 100 dias – ele com 18 e ela com 24 -, enquanto o marido esteve em Portugal por causa de uma intrincada herança, Heitor é simplesmente abandonado por Mônica na volta do esposo. Descartado como mero objeto sexual, o duplo consolo não se conforma e passa a segui-la, a princípio na esperança de um encontro falsamente casual. E deve fazê-lo por 16 anos, até que Michelle, a filhinha de colo, atinja a maioridade.
No Hotel California, perfeitamente adequado à alegoria de um vício, o hóspede até podia providenciar o checkout quando bem quisesse, mas não poderia sair.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Sérgio Bandeira de Mello
- ASIN: B076NYVS6Y
- Idioma: Português
- Tamanho: 750 KB
- Nº de Páginas: 235
- Categoria: Eróticos
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro O hóspede do Hotel California, escrito por Sérgio Bandeira de Mello. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.