O Homem que Virou o Jogo: Um Case de Futebol, Empreendedorismo e Paixão

Faltam palavras para descrever o Futebol; não somente como esporte, mas por tudo aquilo que ele representa. Um esporte democrático, coletivo, dinâmico. Que mexe com as emoções até dos mais frios e faz qualquer ateu questionar a existência de algum tipo de força superior.
Falar de futebol no Brasil então é algo ainda mais difícil de explicar, já que não é por acaso que se trata do país do futebol.
Para explicar, é sempre oportuno o jargão: alguns mudam de religião, outros de visão política; alguns mudam até de sexo, mas de time: jamais.

Nesse cenário de devoção e paixão, é difícil quantificar o quanto se pode atribuir alguma razão para determinar o resultado de um jogo. Ou afirmar quem será o campeão.

É ainda mais difícil explicar a imprevisibilidade do esporte, já que um time infinitamente pior que o outro pode surpreender e alcançar uma vitória épica; o que dificilmente acontece em outros esportes.

Talvez por essa falta de explicação o futebol seja um esporte tão adorado, que faz homens chorarem feito crianças e idosos festejarem como meninos.

Não há como desconsiderar o elemento humano presente dentre do campo, através dos vinte e dois jogadores que disputam a bola, ou ignorar aqueles milímetros que separam uma bola da trave ou do fundo da rede. Seja na derrota ou na vitória, existem pontos convergentes que explicam o sucesso e o fracasso de alguns times. E que trazem um pouco de lógica ao esporte mais ilógico de todos.

Esses pontos convergem a um lugar comum, e demonstram a importância do planejamento e, principalmente, da organização que existe por trás do espetáculo. Demonstrando a razão pela qual alguns clubes permanecem décadas na elite do esporte, e outros caem no esquecimento, apesar da paixão de seus torcedores.

Esses fatores estão diretamente ligados a outras áreas de sucesso nas relações humanas, e são encontradas muitas vezes entrelaçadas em torno do mesmo elemento: o espírito empreendedor.

E foi diante do espírito empreender de Alexandre Kalil que o Clube Atlético Mineiro conseguiu superar a maior crise de sua história, em vias de ir a falência, para se tornar um fenômeno de arrecadação, Campeão Nacional em cima do maior rival e Campeão da América.

Sabemos que a bola não entra por acaso, e a história contada nessas páginas comprova que as atitudes de um verdadeiro líder podem trazer um pouco de lógica para o esporte mais ilógico de todos.

”O Homem que Virou o Jogo” é mais do que uma história de um homem no comando de um clube de Futebol, é um verdadeiro case de Empreendedorismo; composto do resgate de uma instituição a beira da falência rumo as glórias e ao retorno ao sucesso futebolístico após 42 anos de jejum.