O General das Massas: A saga dos Libertadores das Américas

Baseado em fatos e personagens reais, este romance, do mesmo autor de “A Noiva da Revolução”, premiado pela Academia Pernambucana de Letras, narra as epopeias militares, amorosas e políticas do venezuelano Simón Bolívar e do brasileiro José Inácio de Abreu e Lima, durante o turbulento processo de libertação e de formação da América Latina contemporânea.

Trancafiado numa prisão portuguesa, o jovem capitão Abreu e Lima foi obrigado a assistir ao fuzilamento do próprio pai, Padre Roma, o primeiro mártir da Revolução Pernambucana de 1817. Mas conseguiu fugir, foi para a Venezuela e se engajou no exército revolucionário bolivariano.

Por treze anos Abreu cruzou a Amazônia de canoa, atravessou pantanais imensos e escalou a Cordilheira dos Andes, percorrendo centenas de milhares de quilômetros num continente ainda semisselvagem. Esteve em dezenas de batalhas, nas quais ganhou diversos ferimentos e outras tantas condecorações, alcançou o posto de general e ajudou a libertar da dominação espanhola seis das atuais nações do continente. E assim ganhou seu lugar no seleto rol dos Libertadores das Américas.

Como membro do estado-maior bolivariano, o brasileiro também participou intensamente das intrigas, das lutas políticas de bastidores, e desenvolveu um intenso trabalho como jornalista, polemista e historiador. Também viveu grandes paixões amorosas, sendo que a maior delas, oculta e proibida, com uma sobrinha de Bolívar, o levou a bater-se em duelo, e o lançou, novamente, à prisão.

De volta ao Brasil, Abreu e Lima foi apelidado de “general das massas”, por se dizer socialista e defender propostas como a reforma agrária e o fim da escravidão. Participou, ainda, da Revolução Praieira, em 1848, em Pernambuco, sendo por isso preso, pela terceira vez. Mas seguiu pelejando pelos seus ideais, com tanta paixão que foi novamente lançado no exílio, já depois de morto.