O Focinho do Peixe–Boi
Por José Humberto da Silva Henriques Humberto Henriques escreveu esse romance por volta do ano de 2002. É um livro de fôlego, apanhando em torno de 800 páginas muito bem elaboradas. Esse livro faz parte de uma fase proliferativa do romancista e poeta, ano em que escreveu sete romances, todos com esse volume de páginas. Foi um serviço absurdo, um fato inexplicável. Por mais que se queria fazer cálculos para páginas diárias, não é exequível explicar como um volume desse porte possa ter sido produzido nesse espaço de tempo citado. Na verdade, maior a impossibilidade porque são livros cuja qualidade é sempre superlativa. Romances densos, introspectivos, todos voltados para a experimentação humana e sua alma mais profunda, de tal sorte que, sendo desse modo, a análise que cerca cada personagem é sempre uma busca grande da compreensão do comportamento humano diante de um mundo complexo e seus fâneros.
O texto é extremamente delicado. Isso é um lugar-comum em toda a obra desse romancista. Os romances primam pela sequência lógica e absorção de todas as personagens, porém, o texto não é linear e não é, tampouco, temporal. Essa relação de entendimento psíquico das personagens com o imbricamento e conhecimento do autor, isso faz do romance um grande impacto em qualquer Literatura desse Universo de Estética. A relação das personagens com o ambiente é mantida de maneira convicta durante todo o desenvolvimento do romance, levando a trama para o lado que sempre agita a percepção do leitor. Não que aconteça alguma coisa que destoe da possibilidade de um comportamento normal, isso de acordo com a psique de cada um, porém, o como e o quando e o por que desses desenvolvimentos da história conforme ela é contada.
O autor usa recursos e conhecimentos de psicanálise para a construção de personagens insólitas. Com isso, pode navegar ao longo de um rio sem fim. Assim como é sem todo espectro do comportamento humano, que poderia ser chamado deveras de saco sem fundo. A análise comportamental nesse livro, O Focinho do Peixe-boi, é complexa e envolvente. Tudo que é esperado que aconteça pode deveras acontecer. Porquanto gire o texto, entende-se que eventos secundários e existenciais, comuns em uma sociedade ativa, surgem de maneira comum e atingem o centro de rotação do romance, exigindo dele a reformulação de pretextos, de sorte tal que, sendo assim que existe o universo, tudo nele se agita e pode ser influenciado de acordo com a situação espacial que toma conta e cada personagem. Então, as mudanças concernentes a cada situação são abrangentes e os fenótipos prosseguem na sua luta para ir ao longo da vida.
Esse é um livro irônico, chegando mesmo aos limites da mordacidade quando, em certos momentos, as fragilidades são expostas à luz crua do entrecho. Com isso, a evasão de certas divisas de normalidade se vai. A normalidade que seria considerada de acordo com uma rotina existencial. Quando tais epifenômenos acontecem, há certo desvio de tudo que poderia acontecer de uma maneira estática em vidas presentes. Essa atuação do comportamento sobre tudo que acontece e que parece estar normal, essa fricção de elementos entre si, exatamente o que gera novo conflitos e puxa um conceito de anormalidade que poderia ser falso, já que a cada cabeça cabe uma sentença e não se desvia o prumo do universo somente porque as criaturas são diferentes entre si. A delicadeza desse romance vai exigir uma atenção dobrada do leitor.
O tema central desse grande texto é o amor em suas mais constantes reproduções diante da fragilidade do mundo moderno e suas ações consumistas. O texto é rotundo e admite giros em torno de um mesmo eixo até a exaustão. É necessário argúcia e muita atenção para que o desfecho não seja perdido diante da construção artificiosa do entrecho e da amargura proposta todas as vezes que há alguma falha nas pretensões humanas dessas criaturas. Um dos livros mais absortos e inteligentes que já foram criados na Literatura do planeta. Sendo assim, o clássico modelo já nasce repolhudo.
O texto é extremamente delicado. Isso é um lugar-comum em toda a obra desse romancista. Os romances primam pela sequência lógica e absorção de todas as personagens, porém, o texto não é linear e não é, tampouco, temporal. Essa relação de entendimento psíquico das personagens com o imbricamento e conhecimento do autor, isso faz do romance um grande impacto em qualquer Literatura desse Universo de Estética. A relação das personagens com o ambiente é mantida de maneira convicta durante todo o desenvolvimento do romance, levando a trama para o lado que sempre agita a percepção do leitor. Não que aconteça alguma coisa que destoe da possibilidade de um comportamento normal, isso de acordo com a psique de cada um, porém, o como e o quando e o por que desses desenvolvimentos da história conforme ela é contada.
O autor usa recursos e conhecimentos de psicanálise para a construção de personagens insólitas. Com isso, pode navegar ao longo de um rio sem fim. Assim como é sem todo espectro do comportamento humano, que poderia ser chamado deveras de saco sem fundo. A análise comportamental nesse livro, O Focinho do Peixe-boi, é complexa e envolvente. Tudo que é esperado que aconteça pode deveras acontecer. Porquanto gire o texto, entende-se que eventos secundários e existenciais, comuns em uma sociedade ativa, surgem de maneira comum e atingem o centro de rotação do romance, exigindo dele a reformulação de pretextos, de sorte tal que, sendo assim que existe o universo, tudo nele se agita e pode ser influenciado de acordo com a situação espacial que toma conta e cada personagem. Então, as mudanças concernentes a cada situação são abrangentes e os fenótipos prosseguem na sua luta para ir ao longo da vida.
Esse é um livro irônico, chegando mesmo aos limites da mordacidade quando, em certos momentos, as fragilidades são expostas à luz crua do entrecho. Com isso, a evasão de certas divisas de normalidade se vai. A normalidade que seria considerada de acordo com uma rotina existencial. Quando tais epifenômenos acontecem, há certo desvio de tudo que poderia acontecer de uma maneira estática em vidas presentes. Essa atuação do comportamento sobre tudo que acontece e que parece estar normal, essa fricção de elementos entre si, exatamente o que gera novo conflitos e puxa um conceito de anormalidade que poderia ser falso, já que a cada cabeça cabe uma sentença e não se desvia o prumo do universo somente porque as criaturas são diferentes entre si. A delicadeza desse romance vai exigir uma atenção dobrada do leitor.
O tema central desse grande texto é o amor em suas mais constantes reproduções diante da fragilidade do mundo moderno e suas ações consumistas. O texto é rotundo e admite giros em torno de um mesmo eixo até a exaustão. É necessário argúcia e muita atenção para que o desfecho não seja perdido diante da construção artificiosa do entrecho e da amargura proposta todas as vezes que há alguma falha nas pretensões humanas dessas criaturas. Um dos livros mais absortos e inteligentes que já foram criados na Literatura do planeta. Sendo assim, o clássico modelo já nasce repolhudo.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): José Humberto da Silva Henriques
- ASIN: B01M0WLTD2
- Idioma: Português
- Tamanho: 1580 KB
- Nº de Páginas: 448
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
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