“Poeta e poema não podem ser separados. Ser poeta implica em ser a poesia e viver a poética. Para além do simples ser, o poeta é.
Este livro é um acervo de momentos, de visibilidades e enunciados que Thiago recolheu por aí, cheio das histórias mais fantásticas sobre a vida comum, da mais pura política de quem percebeu muito cedo que está vivo e de pé frente ao mundo em constante colapso, se revolvendo em ordens despóticas. Se trata também de amores com loucuras e clarezas, amores reais de muitos contrastes.
Resta saber do que se trata o esquecimento do mundo. Me atrevo a dizer que cada poema me fez lembrar do mundo, do momento difícil em que são somados à realidade tantos significados doentes, tantos medos, dores e mortes. Mas, diante da cidade que se dissolve nos dias tudo ganha tons de irrealidades. A sonoridade do mundo que seria real se perde mergulhada no despertencimento, na esquizofrenia do capitalismo, no fracasso do Estado. (…)
(…) É uma liberdade estranha essa da poesia. Enquanto os indivíduos se destroem e fragmentam-se, o poeta se reúne consigo e a criação se torna o seu maior ato de ativismo, põe em movimento a máquina da arte em meio as decomposições, produz muitos de si e absorve muito dos outros.” – Prefácio de Caio Cezar Fernandes
Este livro é um acervo de momentos, de visibilidades e enunciados que Thiago recolheu por aí, cheio das histórias mais fantásticas sobre a vida comum, da mais pura política de quem percebeu muito cedo que está vivo e de pé frente ao mundo em constante colapso, se revolvendo em ordens despóticas. Se trata também de amores com loucuras e clarezas, amores reais de muitos contrastes.
Resta saber do que se trata o esquecimento do mundo. Me atrevo a dizer que cada poema me fez lembrar do mundo, do momento difícil em que são somados à realidade tantos significados doentes, tantos medos, dores e mortes. Mas, diante da cidade que se dissolve nos dias tudo ganha tons de irrealidades. A sonoridade do mundo que seria real se perde mergulhada no despertencimento, na esquizofrenia do capitalismo, no fracasso do Estado. (…)
(…) É uma liberdade estranha essa da poesia. Enquanto os indivíduos se destroem e fragmentam-se, o poeta se reúne consigo e a criação se torna o seu maior ato de ativismo, põe em movimento a máquina da arte em meio as decomposições, produz muitos de si e absorve muito dos outros.” – Prefácio de Caio Cezar Fernandes
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Thiago Okan
- ASIN: B07TS4Y7Q2
- Idioma: Português
- Tamanho: 374 KB
- Nº de Páginas: 94
- Categoria: Contos
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro O esquecimento do mundo, escrito por Thiago Okan. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.