Ficção e realidade têm sido parceiras em literatura. Fatos reais servem de fundo à projeção de acontecimentos imaginados.
Pessoas e situações que nunca existiram são incorporadas à vida de uma comunidade verdadeira, fundamentadas no “se”. Se tal evento ou tais personagens fictícios houvessem mesmo existido naquele contexto real, de que forma a História teria sido afetada, que alterações sofreria o futuro, seja de uma família ou de um povo?
Opiniões afinadas com o ceticismo chamam de sonho ingênuo, de romantismo risível a ideia de uma sociedade humana expurgada do mal.
A exploração desse tema oferece amplas oportunidades de exercício à ficção.
A indiferença às nossas virtudes e o fascínio pelos nossos defeitos excitam a fantasia dos escritores.
A ficção e a criação é um ato de amor e de liberdade. Houve momentos em que não sabia definir se estava frente a uma ficção. Talvez aí esteja o grande estilo, com enorme capacidade e como professor universitário e autor de vários livros levada às páginas de um livro em que o romance está preservado através de um estilo objetivo.
A distinção entre passado, presente e futuro é só uma ilusão, ainda que persistente. Mas por que ilusão? Poucas coisas são mais concretas que a passagem do tempo. A gente nasce sabendo que as horas passam no mesmo ritmo pra mim e pra você, que corremos para o futuro juntos. Mas Einstein descobriu que não: no mundo de verdade a gente viaja pelo tempo toda hora. Seu próprio corpo é uma máquina do tempo.
Uma dimensão por onde a gente caminha sem parar.
Enquanto você está sentado, lendo este livro, os segundos continuam passando, certo? Então é como se você cruzasse o tempo num trem invisível agora mesmo.
É isso aí: os horoscopistas podem tirar seus cavalos da chuva. Pelo jeito, o futuro vai continuar no breu, por mais que já esteja escrito em algum lugar.
O futuro já aconteceu. E o livre-arbítrio não existe
Não é misticismo. É a última fronteira da ciência – e ela diz que o futuro, de certa forma, já está escrito.
Nesse mundo mágico, a liberdade de escolha, a sensação de livre-arbítrio, é absolutamente ilusória. As pessoas têm tanto poder para determinar seu amanhã quanto uma pedra tem para escolher o dela.
Você vive, sim, num mundo mágico. Só não temos esse problema com jogos de futebol e vizinhos que moram no futuro porque as distorções do tempo na realidade que a gente enxerga são infinitesimais. Mas todas as propriedades do mundo mágico lá estão aqui mesmo: no fundo, nenhum relógio marca a mesma hora, ninguém vive o mesmo presente.
Pessoas e situações que nunca existiram são incorporadas à vida de uma comunidade verdadeira, fundamentadas no “se”. Se tal evento ou tais personagens fictícios houvessem mesmo existido naquele contexto real, de que forma a História teria sido afetada, que alterações sofreria o futuro, seja de uma família ou de um povo?
Opiniões afinadas com o ceticismo chamam de sonho ingênuo, de romantismo risível a ideia de uma sociedade humana expurgada do mal.
A exploração desse tema oferece amplas oportunidades de exercício à ficção.
A indiferença às nossas virtudes e o fascínio pelos nossos defeitos excitam a fantasia dos escritores.
A ficção e a criação é um ato de amor e de liberdade. Houve momentos em que não sabia definir se estava frente a uma ficção. Talvez aí esteja o grande estilo, com enorme capacidade e como professor universitário e autor de vários livros levada às páginas de um livro em que o romance está preservado através de um estilo objetivo.
A distinção entre passado, presente e futuro é só uma ilusão, ainda que persistente. Mas por que ilusão? Poucas coisas são mais concretas que a passagem do tempo. A gente nasce sabendo que as horas passam no mesmo ritmo pra mim e pra você, que corremos para o futuro juntos. Mas Einstein descobriu que não: no mundo de verdade a gente viaja pelo tempo toda hora. Seu próprio corpo é uma máquina do tempo.
Uma dimensão por onde a gente caminha sem parar.
Enquanto você está sentado, lendo este livro, os segundos continuam passando, certo? Então é como se você cruzasse o tempo num trem invisível agora mesmo.
É isso aí: os horoscopistas podem tirar seus cavalos da chuva. Pelo jeito, o futuro vai continuar no breu, por mais que já esteja escrito em algum lugar.
O futuro já aconteceu. E o livre-arbítrio não existe
Não é misticismo. É a última fronteira da ciência – e ela diz que o futuro, de certa forma, já está escrito.
Nesse mundo mágico, a liberdade de escolha, a sensação de livre-arbítrio, é absolutamente ilusória. As pessoas têm tanto poder para determinar seu amanhã quanto uma pedra tem para escolher o dela.
Você vive, sim, num mundo mágico. Só não temos esse problema com jogos de futebol e vizinhos que moram no futuro porque as distorções do tempo na realidade que a gente enxerga são infinitesimais. Mas todas as propriedades do mundo mágico lá estão aqui mesmo: no fundo, nenhum relógio marca a mesma hora, ninguém vive o mesmo presente.
No fundo, nenhum relógio marca a mesma hora, ninguém vive o mesmo presente.
Ninguém pode fugir à História. Clara ou oculta, essa “senhora”, está presente em nossas vidas. Sempre considerei importante. Não só ela, mas também esse cavalheiro, mais misterioso ainda, sem o qual ela não poderia existir: o Tempo.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Nelson Valente
- ASIN: B0B488MRP7
- Idioma: Português
- Tamanho: 2576 KB
- Nº de Páginas: 86
- Categoria: Ação e Aventura
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro O Escritor: Três histórias, escrito por Nelson Valente. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.