O Escolhido: O Djinn – Volume 1

A história da busca do escolhido Aldarion e de Karina, envolvida por coincidência, ao bebê proferizado; único ser capaz de se equiparar ao poderoso Djinn e impedí-lo de reestruturar o multiverso à sua imagem, sem a humanidade nele.
“A física quântica prevê pelo menos dez dimensões, no caso das supercordas, elas são nove, seriam como tubos que vibram freneticamente num espaço de nove dimensões, como linhas que se cruzam e formam uma tapeçaria, que chamaríamos de p-branas.
– Resumindo May. Você tem quatro dimensões em um multiverso com pelo menos nove.
– Concorda que você pode modificar o universo tridimensional?
– Você diz mudar coisas de lugar?
– Sim. Quebrar, colar. O espaço mudaria depois de sua intervenção.
– Concordo.
– Você também concorda que você pode modificar o universo bidimensional? Você escreve um texto, apaga, refaz. O mesmo com um desenho. Percebe que modificar o universo bidimensional é muito mais simples pra você que mudar o universo tridimensional certo?
– Posso sim. E sim. É mais fácil apagar e escrever de novo que mudar um sofá de lugar.
– Certo. Concorda que pra um personagem de um livro, você é como um deus? Quero dizer, você pode fazer o que quiser com ele, pode até ressuscitá-lo.
– Sim.
– Você também concorda que você pode modificar o universo unidimensional com muito mais facilidade que mudar os universos bidimensional e tridimensional?
– O que seria um universo unidimensional?
– O pensamento. – Mark acrescentou.
– Nossa! Pra esse então eu sou deus absoluto. Eu penso e despenso instantaneamente. – Maymond comentou.
– Muito bem May. – Rhianon concluiu. – Agora imagine outra coisa pra mim. – E se existissem seres com oito ou nove dimensões.
– Mas seres assim não deveriam existir certo? – A voz de May tremeu.
– Mas e se eles existissem. – Rhianon continuou. – O que eles seriam para nós; com quatro dimensões?
– Deuses absolutos.
– Essa é a natureza do Djinn. Foi isso que um idiota invocou para nossa realidade, e a única coisa capaz de se equiparar a ele é essa criança. Se ele puser as mãos nela, nós seremos apagados da nova realidade que o Fjinn vai construir sobre essa.”