O Dia Sem Amanhã

Ligado a este acontecimento, surge por vezes também a imagem da vinda de um astro colossal, capaz de alterar a própria órbita do nosso planeta. Várias revelações falam igualmente deste extraordinário fenômeno cósmico, pintado em imagens e narrativas impressionantes. E o saber disso ficou indelevelmente gravado na alma do ser humano, ressurgindo de tempos em tempos.

O aparentemente injustificado temor coletivo de cometas, que já por várias vezes irrompeu em séculos passados, retorna com força agora, no tempo atual, oprimindo indistintamente muitos corações. Trata-se, porém, de um temor oriundo do desconhecimento da atuação das leis que regem o Universo, ou, então, de um sentimento indefinido de culpa em relação ao Criador.

Mas… de que culpa, ou de que culpas, o ser humano se sobrecarregou em relação ao Todo-Poderoso? O que ele fez de tão grave a ponto de precisar ser submetido a um julgamento definitivo, a um Juízo Final? Estaríamos realmente próximos do tão profetizado final dos tempos? Haverá, aliás, um “fim de mundo” a se dar em 24 horas, tal como imaginado pelos artistas renascentistas? O que de fato diz a Bíblia e os antigos escritos gnósticos sobre tal acontecimento? E o budismo, o hinduísmo, e tantas outras religiões e crenças?

Através de acurada pesquisa em várias fontes, Roberto C. P. Junior indica um caminho para a obtenção de respostas a essas perguntas em “O Dia Sem Amanhã”, um romance histórico concebido como uma estimulante viagem de trem, na qual o leitor embarca numa abadia francesa do século XVII e só vai descer na turbulenta época contemporânea, depois de ter acompanhado as causas e consequências dos grandes acontecimentos da história e também das personalíssimas decisões de marcantes personagens.

A cada parada da viagem, o passageiro dessa história singular se depara com novos conhecimentos e informações que lhe permitem compreender, de modo natural, o processo do aceleramento dos acontecimentos na época atual. E ao descer na última estação, poderá então entender como vivências e decisões do passado encontram sua efetivação no presente, dentro da indesviável lei da reciprocidade.