Portanto, esse negócio de interferir diretamente na escolha de vida de outras pessoas, mesmo que sejam nossos filhos, não é um bom negócio! Nesse caso, vale até lembrar, inclusive, a célebre frase de Gilbran Khalil Gilbran, contida no livro “O Profeta”, que tanto minha ex-sogra odiava, nunca soube bem por que, mas era assim: “vossos filhos não são vossos filhos, são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma, vem através de vós, mas, não de vós e embora, vivam convosco, não vos pertencem!”
Ajuda, orientar, tentar aconselhar sim, obrigar a seguir tal direção, ao invés da vocação, não!
Mas, toda regra tem exceção!
E no meu caso, denomino, aquilo que mais tornou minha vida trabalhosa, quando de minha atividade profissional! A outra atividade, contribuiu para deixar a função que eu ocupava ainda mas desconfortável!
Eu me refiro sim, primeiramente, a profissão que exerci, tão bonita em suas diretrizes, tão difícil de exercer e tão menosprezada e mesmo ridicularizada por todos, a Função de Escrivão de Polícia. A outra profissão que faço votos e acho que minha filha não tem lá qualquer vocação para ela, é ser Policial Militar feminina!
A segunda, inevitavelmente, salvo raras exceções, deixa a mulher masculinizada e a primeira, deixa-a completamente estressada. Nenhuma compensa!
Outrossim, se bater o pé, abro mão, mas, acho que isso não vai acontecer!
Acredito que nas primeiras linhas de explanação que eu “traçar” descrevendo a profissão de Escrivão, ela muda de ideia: “filha numa Delegacia, todo mundo tem direito a descanso, o Escrivão, não. Ninguém está obrigado a nada num Plantão nem atender telefone, o Escrivão tem, que, além de atender telefone, atender as partes que apressadas chegam, aos Policiais Militares, que já chegam e já querem ir embora, ao Delegado, que exige prioridade, etc., todo mundo sai para comer e quando o Escrivão pensa em fazer o mesmo, no prazo normal de 15 ou 30 minutos, já começa a escutar piadinhas, estilo, “só pensa em comer”, “esse Escrivão é muito folgado”, etc. e coisas do gênero!
Enquanto isso, o “pobre” do Investigador, quebra lá a cabeça nas “redes Sociais”, tentando acelerar uma postagem, excluindo algum indesejado do “whatsap”, só levanta da cadeira, para passear com a viatura e quando, uma vez na vida outra na morte, o desgraçado do Escrivão pede lá para ele assinar um documento de Polícia Judiciária, já escuta o velho chavão: “de novo?!”
Por outro lado, o homem, a mulher, não foram gerados, para se submeterem integralmene as ordens e aos comandos ditatoriais de outrem, razão pela qual, a obediência exagerada e a submissão sem limites e cega, causa traumas tão profundos nesses indivíduos que se aposentam que passam o resto do tempo, tentando desfazer de suas mentes, as construções fantasiosas elaboradas, por seus comandantes, que apenas queriam vê-los submissos, durante todo o tempo e o tempo todo!
Diria mais a minha filha.
“Filha, pelo salário que recebe, pelo perigo que corre, pela exposição ao qual estão submetidos! Não compensa ser Escrivão, não! Melhor mesmo é escolher qualquer outra profissão, onde todas as tarefas possam ser igualmente distribuídas entre todos e não somente para uns!”
Que linda profissão e tão desassistida!
Se eu souber de algum “inimigo” meu, mais próximo que souber querer entrar nessa labuta, procurarei orientar, para fazer uma melhor escolha, conquanto agradeço profundamente aos Céus, por ter sobrevivido, tá certo que, com o raciocínio um pouco prejudicado, mas, sobrevivido!
Ajuda, orientar, tentar aconselhar sim, obrigar a seguir tal direção, ao invés da vocação, não!
Mas, toda regra tem exceção!
E no meu caso, denomino, aquilo que mais tornou minha vida trabalhosa, quando de minha atividade profissional! A outra atividade, contribuiu para deixar a função que eu ocupava ainda mas desconfortável!
Eu me refiro sim, primeiramente, a profissão que exerci, tão bonita em suas diretrizes, tão difícil de exercer e tão menosprezada e mesmo ridicularizada por todos, a Função de Escrivão de Polícia. A outra profissão que faço votos e acho que minha filha não tem lá qualquer vocação para ela, é ser Policial Militar feminina!
A segunda, inevitavelmente, salvo raras exceções, deixa a mulher masculinizada e a primeira, deixa-a completamente estressada. Nenhuma compensa!
Outrossim, se bater o pé, abro mão, mas, acho que isso não vai acontecer!
Acredito que nas primeiras linhas de explanação que eu “traçar” descrevendo a profissão de Escrivão, ela muda de ideia: “filha numa Delegacia, todo mundo tem direito a descanso, o Escrivão, não. Ninguém está obrigado a nada num Plantão nem atender telefone, o Escrivão tem, que, além de atender telefone, atender as partes que apressadas chegam, aos Policiais Militares, que já chegam e já querem ir embora, ao Delegado, que exige prioridade, etc., todo mundo sai para comer e quando o Escrivão pensa em fazer o mesmo, no prazo normal de 15 ou 30 minutos, já começa a escutar piadinhas, estilo, “só pensa em comer”, “esse Escrivão é muito folgado”, etc. e coisas do gênero!
Enquanto isso, o “pobre” do Investigador, quebra lá a cabeça nas “redes Sociais”, tentando acelerar uma postagem, excluindo algum indesejado do “whatsap”, só levanta da cadeira, para passear com a viatura e quando, uma vez na vida outra na morte, o desgraçado do Escrivão pede lá para ele assinar um documento de Polícia Judiciária, já escuta o velho chavão: “de novo?!”
Por outro lado, o homem, a mulher, não foram gerados, para se submeterem integralmene as ordens e aos comandos ditatoriais de outrem, razão pela qual, a obediência exagerada e a submissão sem limites e cega, causa traumas tão profundos nesses indivíduos que se aposentam que passam o resto do tempo, tentando desfazer de suas mentes, as construções fantasiosas elaboradas, por seus comandantes, que apenas queriam vê-los submissos, durante todo o tempo e o tempo todo!
Diria mais a minha filha.
“Filha, pelo salário que recebe, pelo perigo que corre, pela exposição ao qual estão submetidos! Não compensa ser Escrivão, não! Melhor mesmo é escolher qualquer outra profissão, onde todas as tarefas possam ser igualmente distribuídas entre todos e não somente para uns!”
Que linda profissão e tão desassistida!
Se eu souber de algum “inimigo” meu, mais próximo que souber querer entrar nessa labuta, procurarei orientar, para fazer uma melhor escolha, conquanto agradeço profundamente aos Céus, por ter sobrevivido, tá certo que, com o raciocínio um pouco prejudicado, mas, sobrevivido!
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Jeremias Torres
- Tamanho: 1925 KB
- Nº de Páginas: 132
- Idioma: Português
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro O DIA QUE A POLÍCIA LUTOU!: O DESFECHO!, escrito por Jeremias Torres. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.