O Dia Em Que o Sol Se Apagou

No dia 26 de marco de 1487 o sol apaga-se subitamente no reino de Portugal. Sem explicac?o para t?o subitas trevas – que uns atribuem a maldade castelhana e outros a heresia dos judeus -, D. Jo?o II envia dois espi?es em demanda da soluc?o que restitua a luz ao Pais e evite o seu definhamento. Com Pero da Covilh? e Afonso de Paiva ira tambem, guardado num estojo, um par de olhos de diamante que outrora pertenceram a um menino chamado Mil-Sois, cujo olhar cegava quem o encarasse, e que s?o a peca fundamental desta miss?o. Enquanto Pero da Covilh? narra o seu periplo de Lisboa a Etiopia, das Indias ao reino do Monomotapa, de Meca a Sofala, quase sempre disfarcado de mouro e constantemente perdido em bordeis, Salvador – um embalsamador albino com um estranho passado – ficara de guarda a mulher do espi?o, por quem nutre ha muito um amor secreto, e n?o cessara de procurar os olhos que possam devolver a luz ao seu irm?o Mil-Sois. E uma obra fascinante que inventa um cataclismo improvavel para reescrever o periodo aureo da Historia de Portugal. Um romance de luz e sombra, de avancos e recuos, que cruza fantasia com rigor historico. E que, no final, respondera a duas quest?es essenciais: ira o Sol regressar a Portugal? E a Europa o lugar certo para que Portugal continue a existir?