O dia em que as víboras – através das telas – escravizaram as corujinhas
Por Antônio Carlos dos SantosEm que pese alinhavar questões que afligem os dias atuais, o livro recorre à filosofia clássica, à Sócrates e ao Mito da Caverna para enfatizar o quanto a educação pode assegurar o uso sustentável das tecnologias contemporâneas.
O texto teatral explora tramas e contextos que provocam, denunciam, esclarecem, encorajam a reflexão e educam:
“E eis que, de repente, não mais que de repente, as corujinhas da Amazônia, surpresas, dão de cara com aparelhos e equipamentos valiosíssimos, presentes que receberam de graça, de mão beijada: smartphones, tabletes, notebooks, smartwatches, smartglasses, streaming box – e tudo o mais de eletrônico com uma tela para cintilar. E, como se não bastasse, todos os dispositivos com conectividade ultrarrápida, baterias carregadas pelo ar, teclados invisíveis, sensores ultrassônicos; centenas de milhares de aparelhos já portando telas holográficas com velocidade de 1 terabit por segundo, 8 mil vezes mais rápidas do que o 5G.”Porém, despreparadas para lidar com a tecnologia, as pequeninas aves logo se tornam presas fáceis das víboras.
Sem escrúpulos, as serpentes não perdem tempo e colocam em execução um plano sinistro: utilizar as telas como instrumento para escravizar as corujinhas.
É o próprio bruxo Tedrex, o feiticeiro-mor da escuridão, quem discorre sobre a malignidade do plano perverso:
“Através das telas, nós, as víboras, permaneceremos em ininterrupta conexão com as corujas, programas espiões permitirão que saibamos tudo o que planejam, dizem e fazem; do que, de quem e com quem falam. E a partir daí, serão levadas a acreditar que levam uma vida com independência, à luz do livre arbítrio… Lêdo engado, porque, na realidade, estarão hipnotizadas pelas telas, nossos programas maliciosos assegurarão a mais absoluta manipulação já orquestrada sob a abóbada celeste. Nas creches, escolas e universidades, no trabalho e no lazer, nos lares e na vida comunitária, todo o saber, todo o conhecimento, toda a realidade serão convertidos ao nosso metaverso de ilusões, mentiras e fantasias. A virtude, a verdade e a justiça serão meras expressões de nossas fake news.“Como as pequeninas corujas reagirão à terrível armadilha engendrada pelas impiedosas cascavéis?
Através da fábula, enquanto lida com as tramas e os conflitos apresentados no livro, o autor vai levantando importantes questões que envolvem as telas, os computadores, a informática e a cidadania:
– a segurança da informação;
– a Internet e as redes sociais;
– o metaverso e a ilusão em substituição à realidade;
– a mentira e as fake news em antagonismo à verdade.
Ao mergulhar nesta leitura, o leitor perceberá que, para além do entretenimento e da diversão, encontrará informações, reflexões e ensinamentos que procuram colocar os computadores e as telas como instrumentos capazes de alavancar a saúde, a educação e a qualidade de vida dos usuários, num vigoroso manifesto contra a estratégia de disseminação de frivolidades, ódio e preconceito.
Além do texto dramatúrgico apresentado nesta obra literária, Antônio Carlos também disponibiliza, para os que apreciam o gênero narrativo, um outro livro: “Telas? Só com saúde!”.
Características do eBook
- Autor(a): Antônio Carlos dos Santos
- ASIN: B0C9R26YDQ
- Editora: Antônio Carlos dos Santos/ABC Editions
- Idioma: Português
- Tamanho: 420 KB
- Nº de Páginas: 105
- Categoria: Arte, Cinema e Fotografia
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro O dia em que as víboras – através das telas – escravizaram as corujinhas, escrito por Antônio Carlos dos Santos. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.