O Códice de Hargeisa: O Códice

Quando pesquisadores ingleses trabalhavam em um assentamento arqueológico em Hargeisa, na Somália, o sítio desmorona de modo inusitado e todos ficam soterrados em uma caverna, onde se deparam com resquícios de uma civilização pré-histórica desconhecida. Afastado o trágico dessa empreitada, o marco mais significante da descoberta foi uma escrita primitiva, cujos testes apontaram ser de 40 000 AC. Esse testemunho foi levado ao Instituto de Arqueologia do Reino Unido, que detinha o direito de pesquisa e entregue a uma equipe de estudiosos em hermenêutica pré-histórica que, durante meses tentaram decifrar os caracteres. Fazia parte dessa equipe, um russo de Valday, especialista em traduções em demótico e hieróglifos; um monge italiano da cidade de Assis, expert em ideogramas e a arqueóloga brasileira, Izabel Floretin, renomada conhecedora de escritas proto-elamita. Finalmente, o achado foi traduzido e denominado “Códice de Hargeisa”, considerando que trazia informações de como seria os fins dos tempos. Diante do temor, centros de pesquisas saíram em busca de subsídios que pudessem melhor esclarecer os testemunhos apocalípticos inseridos nesse Códice. Entre os personagens nessa trilha, se destacam: O espeleólogo Isaac Luzzato, que empolgou o mundo com seus documentários e sua trágica história, quando soterrado, perde a esposa e fica paralítico, o jovem pesquisador Tomaz Farah e Raquel Cristine, uma brilhante jornalista. Enfim, um triângulo amoroso impossível de ser entendido, tudo diante de uma trilha que decorre sobre os grandes livros escritos em épocas remotas, um enredo onde o leitor se debruçará no submundo da falseabilidade, a indústria dos apócrifos e a febre da doxografia e dos que procuram enganar mentes ávidas por descobertas científicas e temas teológicos.