O cinema sueco silencioso: 1912–1924
Por Ricardo Luiz de Souza O cinema sueco viveu um período que ficou conhecido como sua época áurea, que durou de 1917 a 1924, quando o vizinho cinema dinamarquês, que também passara por um período dourado no início dos anos dez já entrara em declínio, sendo esta a década em que a indústria hollywoodiana firmava suas raízes.
Na Suécia, as origens deste período dourado remontam ao início da década de 1910, tendo seu marco nos primeiros filmes de Victor Sjostrom e Mauritz Stiller, que se consolidariam como os dois principais nomes do cinema de seu país, em uma época na qual predominaram a adaptação de obras literárias
Mais do que isto, um e outro foram mestres do cinema silencioso de uma forma mais ampla, com a carreira de nenhum dos dois chegando ao cinema falado. Ambos migrariam para Hollywood em meados da década de 1920, juntamente com Greta Garbo, uma estrela ascendente que se tornaria um ícone do século a partir de seus filmes e de seu silêncio definitivo.
O fato de o cinema sueco ter mergulhado em uma crise da qual não mais se recuperaria a partir do êxodo de seus principais nomes revela, porém, a fragilidade das bases sobre as quais tal cinematografia se assentava, uma vez que não houve como se recompor por meio de um processo de renovação.
Apenas na década de 1950, afinal, a Suécia voltaria a ver seus filmes circulando internacionalmente, com o retorno ao circuito mundial permanecendo restrito, em linhas gerais, ao filmes de Ingmar Bergman; bem mais um caso isolado, portanto, que um processo efetivo de retomada de uma cinematografia. Mas ficou, no período entre 1912 e 1924, o registro de grandes filmes e algumas obras-primas realizadas em terras suecas.
Buscou-se, a partir do final da década de 1910, e tendo como fundamento a atividade monopolística da Svensk Filmindustri, a criação de obras que tivessem temas nacionais como eixo, surgindo, então, filmes como O tesouro de Arne, de Mauritz Stiller, e A carruagem fantasma, de Victor Sjostrom, entre outros. E, se este período áureo foi de curta duração, nem por isto deixou de ser um dos grandes momentos da história do cinema.
Trabalho o cinema sueco no período que vai de 1912 a 1924, em uma época na qual nomes como Mauritz Stiller, Victor Sjostrom e John W. Brunius, entre outros, realizaram seus principais filmes. Trabalho este período não apenas a partir das obras-primas que nele foram feitas, mas, também, a partir de alguns momentos menos felizes e expressivos, que, no entanto, nos ajudam a compreender algumas das vertentes e diretrizes deste cinema e deste período.
Na Suécia, as origens deste período dourado remontam ao início da década de 1910, tendo seu marco nos primeiros filmes de Victor Sjostrom e Mauritz Stiller, que se consolidariam como os dois principais nomes do cinema de seu país, em uma época na qual predominaram a adaptação de obras literárias
Mais do que isto, um e outro foram mestres do cinema silencioso de uma forma mais ampla, com a carreira de nenhum dos dois chegando ao cinema falado. Ambos migrariam para Hollywood em meados da década de 1920, juntamente com Greta Garbo, uma estrela ascendente que se tornaria um ícone do século a partir de seus filmes e de seu silêncio definitivo.
O fato de o cinema sueco ter mergulhado em uma crise da qual não mais se recuperaria a partir do êxodo de seus principais nomes revela, porém, a fragilidade das bases sobre as quais tal cinematografia se assentava, uma vez que não houve como se recompor por meio de um processo de renovação.
Apenas na década de 1950, afinal, a Suécia voltaria a ver seus filmes circulando internacionalmente, com o retorno ao circuito mundial permanecendo restrito, em linhas gerais, ao filmes de Ingmar Bergman; bem mais um caso isolado, portanto, que um processo efetivo de retomada de uma cinematografia. Mas ficou, no período entre 1912 e 1924, o registro de grandes filmes e algumas obras-primas realizadas em terras suecas.
Buscou-se, a partir do final da década de 1910, e tendo como fundamento a atividade monopolística da Svensk Filmindustri, a criação de obras que tivessem temas nacionais como eixo, surgindo, então, filmes como O tesouro de Arne, de Mauritz Stiller, e A carruagem fantasma, de Victor Sjostrom, entre outros. E, se este período áureo foi de curta duração, nem por isto deixou de ser um dos grandes momentos da história do cinema.
Trabalho o cinema sueco no período que vai de 1912 a 1924, em uma época na qual nomes como Mauritz Stiller, Victor Sjostrom e John W. Brunius, entre outros, realizaram seus principais filmes. Trabalho este período não apenas a partir das obras-primas que nele foram feitas, mas, também, a partir de alguns momentos menos felizes e expressivos, que, no entanto, nos ajudam a compreender algumas das vertentes e diretrizes deste cinema e deste período.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Ricardo Luiz de Souza
- ASIN: B08PT65SQV
- Idioma: Português
- Tamanho: 2181 KB
- Nº de Páginas: 94
- Categoria: Arte, Cinema e Fotografia
Amostra Grátis do Livro
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