O Cavaleiro de Sirius

“Esses cavaleiros conseguem manipular o fogo-frio como se fosse água. Mas o que mais me assombra é o controle resoluto que eles têm sobre a própria vontade.”
— Notas encontradas em Aquisgrapel.

Forjados na reclusão e no silêncio, os cavaleiros de Sirius buscam a mais difícil das tarefas: alcançar a maestria da alma. Mas isso não significa paz de espírito; afinal, eles precisam ser testados, perturbados, jogados no mundo além de suas muralhas. São treinados tanto em armas quanto nas leis da natureza, não apenas para entendê-la, mas para manipulá-la através da signomancia, a arte das runas, a arte que trazem tatuada na pele.

Nem reis nem magos sabem o que se passa dentro da Ordem. O mundo desconhece sua vontade e seus caminhos. E até cavaleiros ungidos permanecem à margem dos maiores segredos. Os Grandes Mestres dizem que todo esse cuidado é em nome de um bem maior. Será?

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Garef sempre soube que pagaria um preço pelo manto azul. Pela espada. Pela magia.

Agora recém-sagrado cavaleiro, confuso e traído, ele precisa entender o que se passou no último teste. Mas para isso, ele deve não só quebrar um Juramento, como colocar em risco um dos segredos mais bem guardados de Velgard.

Druidas, amantes, ga’ali, ravingos, seres mágicos e outros cavaleiros influenciam seu caminho, quer seja para o bem ou para o mal. Só que antes de descobrir o verdadeiro significado da magia, Garef terá de responder quem ele havia se tornado.

“Bem no fundo de cada um de nós há algo que nos marca e nos define, isso é o que eu chamo de alma. O problema é que muitas vezes ela é mantida tão no fundo de nós mesmos que se perde, e nesse caso, não sabemos o que buscamos…”