O casal financeiro: O poder do dinheiro – Romance em versos

Felipe e Laura chegam ao topo da riqueza material, status, bens, dinheiro e uma família encantadora, mas um encontro misterioso e desnorteador muda para sempre a vida do jovem casal, que terá de decidir entre o amor que os une e o amor à matéria. O autoconhecimento (gnosis de si mesmo), contudo, pode ser a única tábua de salvação para o casal financeiro.

Quanto à forma da escrita utilizada, firmamos nobre leitor, um pacto à leitura em padrão criativo. Optou-se por versos em intrincada rima interna como, por exemplo, em fala da personagem adolescente de Mariana Di Conti:

Quem é ele, A(*)

pele branca, AB

anda bem, BC

tem banda? CB

É pé rapado A(*)

a nado está, AB

presta o cara BC

de rara imodesta? CB

Se tem grana A (*)

dama gosta, AB

aposta valor BC

que amor encosta. CB

Lança-se mão, entretanto, de outras formas de rimas em espaços especiais do poema: alternada, emparelhada, intercaladas ou encadeadas no conteúdo de redondilhas e sonetos.

Este livro, portanto, mostra evolução da natureza em aspectos social, cultural, religioso, enfim, “nada está parado, tudo se move, tudo vibra”, como bem constatara Hermes Trismegisto. Aqui abre-se espaço à somente uma das infinitas possibilidades ao futuro distante, a depender da evolução mental da humanidade.

Ressalta-se, todavia, esta obra talvez não viesse à tona sem influências de livros tradicionais da literatura ocidental, como o Fausto, do escritor e poeta alemão Johann Wolfgang Von Goethe, A Divina Comédia, do poeta italiano Dante Alighieri, o Romance de Tristão, de autor desconhecido; parte da obra da tríade grega escrita por Ésquilo, Sófocles e Eurípedes e, especialmente, a Bíblia Sagrada.