Pouco antes de morrer, o excelente psicólogo Guilherme James, catedrático da Universidade de Harvard, publicou um notável artigo, versando o tema que os homens deviam empregar uma maior quantidade da abundante reserva de energias que atualmente possuem e se libertarem do “hábito da inferioridade.” Este artigo foi reproduzido por uma infinidade de jornais e revistas, provando que havia muitas pessoas identificadas com o pensamento do autor, que pela primeira vez dirigia ao mundo uma mensagem da verdadeira democracia, que estimula os medianos a não se julgarem imobilizados na sua situação, estimulando-os a seguirem avante pelo caminho ascendente da sua vida. A ocasião de consegui-lo não está fora do alcance dos que se disponham a aproveitá-la, e a sacudir o sofrimento da inferioridade em que o desconhecimento das suas forças mentais os mantêm.
A maioria dos que beneficiaram o mundo com as suas obras, não eram precisamente uns gênios, mas homens que desenvolveram as suas faculdades ordinárias e cultivaram as suas aptidões comuns até ao mais alto grau que lhes foi possível atingir.
O inconveniente do gênio é ser, em geral, acompanhado de grandes defeitos e de uma ou outra fraqueza ruinosa, como a falta de senso comum, de juízo claro e de iniciativa. O que nós chamamos gênio é, frequentemente, o resultado brilhante de um desenvolvimento unilateral, ou a sobreexcitação de uma ou várias faculdades que, inevitavelmente, hão de estar compensadas pela falta ou deficiência de qualquer outra.
Carlyle define o gênio dizendo que é “a capacidade infinita para suportar o que nos molesta.” O que a muitos de nós prejudica é não querermos, em geral, que nos incomodem. Somos demasiado preguiçosos para trabalhar com firmeza. Não queremos nos submeter à disciplina rigorosa a que se submetem as almas eleitas que deram quanto puderam e prestaram à humanidade inestimáveis serviços, pelo que, em compensação, aperfeiçoaram o caráter a ponto de poderem servir de estímulo e exemplo às gerações futuras. Esperamos que alguém venha, como vulgarmente se diz, tirar-nos as castanhas da fogueira, para nos livrarmos da penosa tarefa de aperfeiçoar o caráter. Somente de vez em quando, encontra-se ainda um jovem mais animoso, com vontade de trabalhar intensamente na sua autoeducação, para obter, em toda a sua plenitude, o êxito que não se gradua pelo volume de um livro de cheques, nem pelas honras de um cargo elevado, mas pela firmeza do caráter, pelo fortalecimento das boas qualidades e pelos serviços prestados à sociedade.
A verdade mais estimulante que pode se gravar na mente da juventude é – “tudo o que um homem faz, pode ser feito por outro homem” – contanto que este esteja disposto a pagar em trabalho o que é devido para consegui-lo. Os homens que hão de levar a cabo as grandes empresas, não são forçosamente os que, elevados sobre um pedestal, são tidos como exceções do nível médio da humanidade, pois o êxito possível para o homem comum não consiste em proezas extraordinárias, mas no somatório total do exercício das virtudes ordinárias, das aptidões comuns, da clarividência de juízo, honradez de propósitos e perseverança de esforço e trabalho.
Se analisarmos o êxito da maior parte dos que o obtiveram, acabaremos por ver que foi fruto da aplicação intensificada das modestas qualidades que todo o indivíduo normalmente constituído possui, em maior ou menor grau, e do emprego judicioso do senso comum e da clarividência de critério em todos os casos da vida.
Um escritor que analisou, sob o ponto de vista psicológico, o caráter e a carreira de Teodoro Roosevelt, afirma que as suas qualidades pessoais não excederam, por certo, as do talento vulgar, e que a sua contextura psíquica não diferia da de muitíssimos dos seus compatriotas; mas que, não obstante, podia servir de exemplo prático daquilo que um jovem é capaz de conseguir, quando quer elevar as suas faculdades a uma alta potência.
A maioria dos que beneficiaram o mundo com as suas obras, não eram precisamente uns gênios, mas homens que desenvolveram as suas faculdades ordinárias e cultivaram as suas aptidões comuns até ao mais alto grau que lhes foi possível atingir.
O inconveniente do gênio é ser, em geral, acompanhado de grandes defeitos e de uma ou outra fraqueza ruinosa, como a falta de senso comum, de juízo claro e de iniciativa. O que nós chamamos gênio é, frequentemente, o resultado brilhante de um desenvolvimento unilateral, ou a sobreexcitação de uma ou várias faculdades que, inevitavelmente, hão de estar compensadas pela falta ou deficiência de qualquer outra.
Carlyle define o gênio dizendo que é “a capacidade infinita para suportar o que nos molesta.” O que a muitos de nós prejudica é não querermos, em geral, que nos incomodem. Somos demasiado preguiçosos para trabalhar com firmeza. Não queremos nos submeter à disciplina rigorosa a que se submetem as almas eleitas que deram quanto puderam e prestaram à humanidade inestimáveis serviços, pelo que, em compensação, aperfeiçoaram o caráter a ponto de poderem servir de estímulo e exemplo às gerações futuras. Esperamos que alguém venha, como vulgarmente se diz, tirar-nos as castanhas da fogueira, para nos livrarmos da penosa tarefa de aperfeiçoar o caráter. Somente de vez em quando, encontra-se ainda um jovem mais animoso, com vontade de trabalhar intensamente na sua autoeducação, para obter, em toda a sua plenitude, o êxito que não se gradua pelo volume de um livro de cheques, nem pelas honras de um cargo elevado, mas pela firmeza do caráter, pelo fortalecimento das boas qualidades e pelos serviços prestados à sociedade.
A verdade mais estimulante que pode se gravar na mente da juventude é – “tudo o que um homem faz, pode ser feito por outro homem” – contanto que este esteja disposto a pagar em trabalho o que é devido para consegui-lo. Os homens que hão de levar a cabo as grandes empresas, não são forçosamente os que, elevados sobre um pedestal, são tidos como exceções do nível médio da humanidade, pois o êxito possível para o homem comum não consiste em proezas extraordinárias, mas no somatório total do exercício das virtudes ordinárias, das aptidões comuns, da clarividência de juízo, honradez de propósitos e perseverança de esforço e trabalho.
Se analisarmos o êxito da maior parte dos que o obtiveram, acabaremos por ver que foi fruto da aplicação intensificada das modestas qualidades que todo o indivíduo normalmente constituído possui, em maior ou menor grau, e do emprego judicioso do senso comum e da clarividência de critério em todos os casos da vida.
Um escritor que analisou, sob o ponto de vista psicológico, o caráter e a carreira de Teodoro Roosevelt, afirma que as suas qualidades pessoais não excederam, por certo, as do talento vulgar, e que a sua contextura psíquica não diferia da de muitíssimos dos seus compatriotas; mas que, não obstante, podia servir de exemplo prático daquilo que um jovem é capaz de conseguir, quando quer elevar as suas faculdades a uma alta potência.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): FELIPE RODRIGUES
- ASIN: B0B831FPGJ
- Idioma: Português
- Tamanho: 765 KB
- Nº de Páginas: 243
- Categoria: Autoajuda
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