O Caçado Os olhos da Caçadora

“– Com licença, senhora.
– Pois não? Essa área é proibida para visitantes. O senhor não deveria estar aqui.
– Senhora, faço parte de uma organização secreta que tem por objetivo proteger o país. Eis aqui meu cartão – puxei um papel do bolso.
– Não há nada escrito aí.
– Sim, porque é uma organização secreta.
– Ah, sim? E protegem o país do quê?
– Desculpe, mas essa informação é confidencial.
Ela me fitou por alguns momentos e sacudiu a cabeça.
– Olhe aqui, senhor, me desculpe, mas vou chamar a segurança e o senhor se entende com eles porque eu não…
– Abra aquela porta.
Eu detesto ter que usar dos meus poderes de vampiro, mas no fim das contas fiquei sem opção. Gosto quando as pessoas realizam as minhas vontades sem que eu precise usar meu poder de persuasão para isso. Não acho certo.
Tudo bem, também não é certo invadir um hospital, jogar um médico contra a parede, acordar um monte de crianças recém-nascidas e enganar uma enfermeira.
Mas não tenho que fazer tudo errado.”