O ato e o fato (Cony Nova Fronteira Acervo)
Por Carlos Heitor Cony É sabido o papel de Carlos Heitor Cony nos dias atormentados que o país viveu e continua a viver. Muitos e variados riscos foram enfrentados, para que lhe fosse possível comportar-se como homem e como escritor. Cony honrou os dois títulos. A crônica final e a carta que se segue mostram o preço que lhe custou esse comportamento e são ainda um retrato da realidade brasileira. Um retrato triste, sem dúvida. Mas o que nos importa é que esse cronista admirável tenha sido, como foi, de forma extraordinária — um momento da consciência humana.
– Nelson Werneck SodréFoi num ambiente de pânico e confusão, de vilanias, de sadismo, de boçalidade que um jornal — o Correio da Manhã — começou a erguer no Rio de Janeiro, com a força de seu prestígio, uma primeira e corajosa linha de defesa da democracia ofendida e humilhada pelas pérfidas manobras dos inimigos da emancipação nacional.A firmeza com que Niomar Moniz Sodré Bittencourt conseguiu, sob ameaças e perigos reais, manter essa brilhante campanha merecerá, um dia, a devida atenção e o emocionado respeito dos cronistas desta fase de nossa História. Das páginas vibrantes do Correio da Manhã saía um alento de liberdade que entusiasmava e soerguia, do lodo e da abjeção, todo um povo envergonhado e cabisbaixo. Otto Maria Carpeaux, Márcio Moreira Alves, Hermano Alves, Antonio Callado, Edmundo Moniz foram soldados que não se retraíram diante do perigo e deram forma e substância a essa contraofensiva tão digna quanto solitária. Nenhum outro jornal, em todo o Brasil, teve a coragem de seguir o exemplo do Correio da Manhã.Mas um jornalista do Correio, mais do que qualquer outro, se transformou no panfletário que a hora exigia e a nação esperava para lavar a face e levantar a cabeça. Seu nome, hoje conhecido em todo o Brasil: Carlos Heitor Cony.
– Nelson Werneck SodréFoi num ambiente de pânico e confusão, de vilanias, de sadismo, de boçalidade que um jornal — o Correio da Manhã — começou a erguer no Rio de Janeiro, com a força de seu prestígio, uma primeira e corajosa linha de defesa da democracia ofendida e humilhada pelas pérfidas manobras dos inimigos da emancipação nacional.A firmeza com que Niomar Moniz Sodré Bittencourt conseguiu, sob ameaças e perigos reais, manter essa brilhante campanha merecerá, um dia, a devida atenção e o emocionado respeito dos cronistas desta fase de nossa História. Das páginas vibrantes do Correio da Manhã saía um alento de liberdade que entusiasmava e soerguia, do lodo e da abjeção, todo um povo envergonhado e cabisbaixo. Otto Maria Carpeaux, Márcio Moreira Alves, Hermano Alves, Antonio Callado, Edmundo Moniz foram soldados que não se retraíram diante do perigo e deram forma e substância a essa contraofensiva tão digna quanto solitária. Nenhum outro jornal, em todo o Brasil, teve a coragem de seguir o exemplo do Correio da Manhã.Mas um jornalista do Correio, mais do que qualquer outro, se transformou no panfletário que a hora exigia e a nação esperava para lavar a face e levantar a cabeça. Seu nome, hoje conhecido em todo o Brasil: Carlos Heitor Cony.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Carlos Heitor Cony
- ISBN-10: 8573025905
- ISBN-13: 978-8573025903
- ASIN: B00J8URTMU
- Editora: Nova Fronteira
- Idioma: Português
- Tamanho: 1608 KB
- Nº de Páginas: 185
- Categoria: História
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