O APOCALIPSE SEGUNDO ESTEVES
Por Mark Baldwin A pequena cidade de Mar Verde está sendo atacada por todos os lados. Seus inimigos? Ninguém consegue vê-los ou ouvi-los. A não ser, é lógico, que eles queiram ser percebidos.
“
– Isso é impossível. Como ninguém viu? Ele deve ter demorado um tempão para fazer isso. E enquanto ele fazia isso, as pessoas passavam na praça a caminho da igreja, ou passeavam, ou faziam sei lá o que, afinal lá é o centro da cidade. Muita gente passa por lá.
Paulo escutava e sacudia a cabeça lentamente de um lado para o outro: – Poderia estar passando mil pessoas, mas se elas não estiverem preparadas, não vão ver nada. O diabo tem um jeito de se… hum… esfumar. É, acho que esse é um bom termo. Esfumar. Não é que ele esteja invisível. Não, nada disso. Mas simplesmente ninguém olha para onde ele está operando suas maquinações. Instintivamente as pessoas viram o pescoço para outra direção. E se alguém pretende passar por onde ele estiver, alguma coisa o desvia. Às vezes é uma vontade que aparece não se sabe de onde de tomar um caminho mais longo. Às vezes é uma aversão que surge do nada e a pessoa desiste de passar por ali. E se ele não quiser que se escute, o mesmo acontece. Todos ouvem, mas de alguma forma, a atenção não é despertada. Se você está conversando, sua mente descarta os sons que o diabo não quer que você escute, e sua conversa flui normalmente, mesmo que você estivesse ao lado da menina que gritava. É assim que ele age. Esfumado. Dissimulado. Sub-repticiamente.
(…)
– Então é assim? E ninguém mais viu ou escutou, só você?
Satisfeito, Paulo concordou: – Isso mesmo. Só eu estava procurando pelos sinais. Eu tento avisar as pessoas, mas elas não me dão atenção.
– Sinais do quê?
– Do fim dos tempos. Ele está muito próximo.
“
– Isso é impossível. Como ninguém viu? Ele deve ter demorado um tempão para fazer isso. E enquanto ele fazia isso, as pessoas passavam na praça a caminho da igreja, ou passeavam, ou faziam sei lá o que, afinal lá é o centro da cidade. Muita gente passa por lá.
Paulo escutava e sacudia a cabeça lentamente de um lado para o outro: – Poderia estar passando mil pessoas, mas se elas não estiverem preparadas, não vão ver nada. O diabo tem um jeito de se… hum… esfumar. É, acho que esse é um bom termo. Esfumar. Não é que ele esteja invisível. Não, nada disso. Mas simplesmente ninguém olha para onde ele está operando suas maquinações. Instintivamente as pessoas viram o pescoço para outra direção. E se alguém pretende passar por onde ele estiver, alguma coisa o desvia. Às vezes é uma vontade que aparece não se sabe de onde de tomar um caminho mais longo. Às vezes é uma aversão que surge do nada e a pessoa desiste de passar por ali. E se ele não quiser que se escute, o mesmo acontece. Todos ouvem, mas de alguma forma, a atenção não é despertada. Se você está conversando, sua mente descarta os sons que o diabo não quer que você escute, e sua conversa flui normalmente, mesmo que você estivesse ao lado da menina que gritava. É assim que ele age. Esfumado. Dissimulado. Sub-repticiamente.
(…)
– Então é assim? E ninguém mais viu ou escutou, só você?
Satisfeito, Paulo concordou: – Isso mesmo. Só eu estava procurando pelos sinais. Eu tento avisar as pessoas, mas elas não me dão atenção.
– Sinais do quê?
– Do fim dos tempos. Ele está muito próximo.
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Características do eBook
- Autor(a): MARK BALDWIN
- ASIN: B0BQ3H6GYV
- Editora: MARK BALDWIN
- Idioma: Português
- Tamanho: 744 KB
- Nº de Páginas: 289
- Categoria: Fantasia, Horror e Ficção Científica
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