NOVENA EM HONRA DE SÃO MIGUEL: ou seja, motivos de confiança na poderosa intercessão do Arcanjo São Miguel
Por Santo Afonso Maria de Ligório
Desta novena em honra de São Miguel Arcanjo não houve edições durante a vida de Santo Afonso. Hoje ela ocupa o número 124 no índice das 128 obras do santo. Diz o Pe. De Meulemeester, que se trata de um trabalho inédito em seu texto original, embora seja indicado no Elenchus do final do livro “Preparação para a Morte”, de 1758. Tal posição pode sugerir uma datação errônea, pois tem uma margem de erro de cerca de vinte anos. Seria necessário esperar o dia 6 de outubro de 1776 para ver mencionada a composição na correspondência do santo. Quanto ao texto original da novena escrita por Santo Afonso, foi descoberto no Arquivo Geral dos Redentoristas, por volta de 1866, e o padre Dujardin deu-lhe uma tradução francesa na edição de 1869 no volume 8 das Oeuvres complètes de S. Alphonse.
São Miguel aparece em momentos muito importantes da vida do santo napolitano. Santo Afonso foi batizado no dia de São Miguel e, também por isso, levava em seu nome o do arcanjo: “E aqui está o ato de batismo que essas prestigiosas iluminuras enquadram: No dia 29 de setembro de 1696, um sábado, Afonso Maria Antônio João Francisco Cosme Damião Miguel Ângelo Gaspar de Ligório, filho do casal José de Ligório e Catarina Ana Cavalieri, foi batizado por mim, José del Mastro, vigário; ele foi levado (às fontes batismais) por Graça Porpora; havia nascido no dia 27 do mesmo mês às 13 horas” (Rey-Mermet, p. 27).
Foi aconselhar-se com São Miguel nos tempos difíceis da decisão sobre a fundação dos redentoristas: “Foggia está situada a apenas uns cinquenta quilômetros do Monte S. Ângelo, na encosta do Gargano. Afonso faz questão de levar suas pesadas preocupações quanto ao futuro ao arcanjo são Miguel, que era um de seus padroeiros de batismo. Passou a noite em Manfredônia, aos pés dos 771 metros de altitude que lhe restavam a escalar para atingir a basílica de São Miguel. Dom Marcos de Marco fez todo o esforço para retê-lo consigo para pregar a penitência a seu povo. O missionário, dessa vez, mostrou-se mais obstinado do que o arcebispo: — Queira escusar-me, Excelência. Eu não sou senhor de mim. Não tenho a permissão de meu superior. — Mas você acaba de pregar em Foggia e o céu não se abateu sobre sua cabeça. — Queira Deus não venha eu, de regresso a Nápoles, a ser penitenciado por ter sido demasiadamente condescendente em Foggia! No dia seguinte, escalou a montanha em que se ergue o mais célebre dos oitocentos santuários italianos dedicados a são Miguel. Ali celebrou a missa com tocante piedade. E rezou longamente. Ele preparava a espada para um combate que se lhe apresentava terrível.” (Rey-Mermet, p. 265-266).
E, especialmente, provou sua intercessão quando dos muitos problemas com a fundação da casa de Pagani: “Afonso saíra escaldado da Vila. Diante da feição que tomavam os acontecimentos ele pensa em ‘sacudir a poeira de seus sapatos’ e dizer adeus a Pagani. Para estar seguro da vontade de Deus, foi a Nápoles em busca do conselho de homens sábios. Expôs a situação ao cônego Torni, aos pios operários, aos lazaristas e a outros mais. A opinião unânime foi de que ele levantasse acampamento de Nocera. Deu um pulo até Castellamare. Em vista do grande incêndio que estava se preparando, Falcoia foi da mesma opinião. Depois, ao caírem seus olhos sobre uma estatueta de são Miguel, um raio interno o iluminou: — ‘É o demônio! É o demônio! exclamou. Vá em frente! Deus e são Miguel serão sua proteção.’ Tal era também o parecer de Dom Dominicis. Consequentemente essa fundação devia ser defendida como obra de Deus. — ‘Dedicai a casa e a igreja a são Miguel’, aconselhou Falcoia.” (Rey-Mermet, p. 393). De fato, a igreja foi consagrada a São Miguel e é onde repousa o corpo de Santo Afonso.
Referência:
REY-MERMET, T. Afonso de Ligório: uma opção pelos abandonados. Aparecida: Santuário, 1984. Tradução: Pe. José Braz Gomes, CSsR; Carlos Felício da Silveira.
São Miguel aparece em momentos muito importantes da vida do santo napolitano. Santo Afonso foi batizado no dia de São Miguel e, também por isso, levava em seu nome o do arcanjo: “E aqui está o ato de batismo que essas prestigiosas iluminuras enquadram: No dia 29 de setembro de 1696, um sábado, Afonso Maria Antônio João Francisco Cosme Damião Miguel Ângelo Gaspar de Ligório, filho do casal José de Ligório e Catarina Ana Cavalieri, foi batizado por mim, José del Mastro, vigário; ele foi levado (às fontes batismais) por Graça Porpora; havia nascido no dia 27 do mesmo mês às 13 horas” (Rey-Mermet, p. 27).
Foi aconselhar-se com São Miguel nos tempos difíceis da decisão sobre a fundação dos redentoristas: “Foggia está situada a apenas uns cinquenta quilômetros do Monte S. Ângelo, na encosta do Gargano. Afonso faz questão de levar suas pesadas preocupações quanto ao futuro ao arcanjo são Miguel, que era um de seus padroeiros de batismo. Passou a noite em Manfredônia, aos pés dos 771 metros de altitude que lhe restavam a escalar para atingir a basílica de São Miguel. Dom Marcos de Marco fez todo o esforço para retê-lo consigo para pregar a penitência a seu povo. O missionário, dessa vez, mostrou-se mais obstinado do que o arcebispo: — Queira escusar-me, Excelência. Eu não sou senhor de mim. Não tenho a permissão de meu superior. — Mas você acaba de pregar em Foggia e o céu não se abateu sobre sua cabeça. — Queira Deus não venha eu, de regresso a Nápoles, a ser penitenciado por ter sido demasiadamente condescendente em Foggia! No dia seguinte, escalou a montanha em que se ergue o mais célebre dos oitocentos santuários italianos dedicados a são Miguel. Ali celebrou a missa com tocante piedade. E rezou longamente. Ele preparava a espada para um combate que se lhe apresentava terrível.” (Rey-Mermet, p. 265-266).
E, especialmente, provou sua intercessão quando dos muitos problemas com a fundação da casa de Pagani: “Afonso saíra escaldado da Vila. Diante da feição que tomavam os acontecimentos ele pensa em ‘sacudir a poeira de seus sapatos’ e dizer adeus a Pagani. Para estar seguro da vontade de Deus, foi a Nápoles em busca do conselho de homens sábios. Expôs a situação ao cônego Torni, aos pios operários, aos lazaristas e a outros mais. A opinião unânime foi de que ele levantasse acampamento de Nocera. Deu um pulo até Castellamare. Em vista do grande incêndio que estava se preparando, Falcoia foi da mesma opinião. Depois, ao caírem seus olhos sobre uma estatueta de são Miguel, um raio interno o iluminou: — ‘É o demônio! É o demônio! exclamou. Vá em frente! Deus e são Miguel serão sua proteção.’ Tal era também o parecer de Dom Dominicis. Consequentemente essa fundação devia ser defendida como obra de Deus. — ‘Dedicai a casa e a igreja a são Miguel’, aconselhou Falcoia.” (Rey-Mermet, p. 393). De fato, a igreja foi consagrada a São Miguel e é onde repousa o corpo de Santo Afonso.
Referência:
REY-MERMET, T. Afonso de Ligório: uma opção pelos abandonados. Aparecida: Santuário, 1984. Tradução: Pe. José Braz Gomes, CSsR; Carlos Felício da Silveira.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Santo Afonso Maria de Ligório
- ASIN: B09KJ7X5NY
- Idioma: Português
- Tamanho: 146 KB
- Nº de Páginas: 24
- Categoria: Autoajuda
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