NO DIA QUE NEVOU EM CURITIBA

Que tramas e articulações maléficas se escondiam por trás da faxada daquele hotel secular, cravado como uma unha repulsiva que se quer esconder, nos pés da capital curitibana?
Que indagações e desejos se passavam no coração daqueles que eram atraídos à torpe armadilha?
Quais princípios devem ser sacrificados pelo direito à vida?
Quem é esse homem que na busca da saciedade para o espírito, trás em seu histórico decepções e descobertas das tantas religiões pelas quais trafegou?
E a religião, transforma efetivamente a condição humana, ou continua sendo o ópio do povo?