Nem tudo o que reluz é louco

A Prisão das Oito Divisões, comandada pelas delegadas Sita Fratto e Rubía Q., é a responsável pela saúde mental e segurança da cidade de Osicran. A Oito, como ficou conhecida, tornou-se referência na recuperação de criminosos com transtornos de personalidade – graças às psiquiatras Margarida e Rope, idealizadora do Tratamento de Reconstrução Empática da Oito (TRE8) . Nas divisões, entretanto, os prisioneiros – da própria mente – desenvolvem um complexo de superioridade masculina, e por meio de palavras sussurradas, compartilham a Crença. Querem nos fazer acreditar na perspectiva de igualdade entre homens e mulheres, e, para isso, nos provam que elas são perigosas… E estão do lado errado das grades. Essa é a história que Sita e Rubía irão contar. Ao mesmo tempo, as delegadas enfrentarão uma série de assassinatos de mulheres influentes na sociedade osicraniana. Ao longo da narrativa, envelopes coloridos, caixinhas espelhadas e cadáveres são entregues à polícia. Começa naquela noite, no Natal fora de época da família Fratto. E deveria haver esperança, porque Rope anuncia muitos avanços… Mas as mortes alcançam a Oito, e um suicídio inesperado é a primeira prova de que o tratamento apresenta falhas demais.