Nada dói mais que o silêncio

Uma cidadezinha do interior é o ponto de encontro (e desencontro) de seis vidas que se fazem conhecer nos fragmentos de um fim de semana. Entre a tarde de sábado e a manhã de domingo, a história se desdobra a partir do olhar de cada uma delas e da percepção que têm dos fatos, do outro e de si. Conflitos surgem quando a sexualidade fluida tenta evadir-se por entre as frestas dos padrões rígidos e a expressão do eu se choca contra o socialmente aceito. Ante os estreitos limites de uma vida comedida e disciplinada, o grito de protesto/horror urge por se fazer ouvir e, então, nada dói mais que o silêncio.