Mulher, pra que religião?: Uma crítica aos conselhos conservadores da pastora Ana Paula Valadão

Passei meus últimos nove anos estudando uma das pastoras brasileiras mais importantes desta geração – Ana Paula Valadão. Agora aprofundo certas críticas que já havia feito em trabalhos anteriores, mas mostro também como passei a ver com bons olhos alguns de seus ensinamentos. Descrevo muitos dos eventos por ela organizados nos quais ouvi cantoras, pastoras, preletoras variadas, esposas e mães falarem sobre casamento, família, filhos, carreira, sexo, homoafetividade, feminismo, alimentação, saúde, roupas e maquiagem. Conto sobre como a fé pode mudar a vida das mulheres e como foi alterando a minha própria existência.

Em agosto de 2014, após um dos eventos, cheguei em casa e disse ao meu marido: “Ou essas mulheres estão muito erradas, ou sou eu.” Quatro anos depois, escrevo sobre o que encontrei e o que perdi nesse processo de pesquisa para em diálogo com mais pessoas procurar respostas à seguinte questão – mulher, pra que religião?