Missão Encobrimento: o preço da verdade é encobri–la
Por Rui Svensson Imaginem uma espécie completamente diferente de nós – cooperativos por natureza – como as formigas, ou as abelhas, ou os cupins. Milhares de indivíduos numa comunidade, sem qualquer distinção de interesses, e além disso, em constante contato telepático. Como se não bastasse, com a capacidade de se desincumbir de mais de uma tarefa simultaneamente, porque seus cérebros são tripartidos.
Sua tecnologia está milhares de anos à nossa frente. Eles têm amplo domínio, por exemplo, sobre nanotecnologia, inteligência artificial e fusão nuclear controlada. Estes tópicos ainda constituem, para nossos cientistas, pouco mais que desafios conceituais – mas já estão em nosso horizonte. O planeta natal destes estranhos alienígenas está em outra galáxia, distante demais para constituir ameaça para nós. Para eles, os nossos recursos naturais não despertam interesse, porque há muito mais em outros planetas. O que há de mais valioso em nosso planeta, que não existe em nenhum outro lugar? Somos nós: a nossa civilização, com todas as suas características, em particular no que temos de diferente deles. Mas uma sonda automatizada chegou ao nosso planeta, milhares de anos atrás. Mesmo sendo uma sonda artificial, é inteligente, capaz de se replicar, com as mesmas capacidades funcionais estendidas, que dá início a uma grande operação de observação, e com uma diretriz absoluta: jamais interferir em nossa evolução, apenas nos observando para enviar os resultados de volta, periodicamente.
Para assegurar-se de manter sigilo absoluto sobre suas atividades – enquanto a humanidade estiver dividida por conflitos violentos, não devemos tomar conhecimento de sua existência – eles recrutam homens solitários, com o perfil de cientistas inconformados com os rumos de suas pesquisas, um para cada uma das cinco instalações ao redor do planeta, todas subterrâneas. Para desempenhar esta tarefa, cada um destes homens tem à sua disposição um imenso arsenal de recursos tecnológicos, no uso dos quais a história ganha muitas cenas interessantes. Eles podem espionar qualquer pessoa, em qualquer lugar; fazer desaparecer provas que levem a investigações perigosamente próximas; desacreditar testemunhas, pela criação de imagens falsas; e até, em último caso, matar alguém. Mas matar não é bom, porque chama a atenção sobre o objeto da investigação.
Por uma infeliz conjunção de fatores, uma das instalações é destruída, mas o cientista que lá vivia sobrevive, porque estava viajando. Por se identificar demais com o nível de tecnologia que tinha à disposição, ele decide reconstruir tudo. Mas acaba percebendo o quanto sua vida estava fora do normal, e decide se casar, conseguindo para isso criar uma situação muito especial: recrutar uma mulher como substituta. Para isso, alega que um ponto de vista feminino pode explicar com mais acuidade o comportamento do ser humano.
Por sua história pessoal, e por ter vivido muito tempo sozinho, ele tem o costume de tratar excepcionalmente bem sua escolhida, o que acaba convencendo-a a largar sua carreira por ele. Mas colocar uma mulher numa posição originalmente destinada a homens, acaba por criar alguns problemas inesperados, todos resolvidos com um pouco de bom senso.
Ela é uma mulher comum, com especialização em neurologia, mas que a princípio preferiria levar uma vida normal. Ele promete a ela se esforçar por lhe dar uma vida o mais normal possível, dentro das circunstâncias.
Sua tecnologia está milhares de anos à nossa frente. Eles têm amplo domínio, por exemplo, sobre nanotecnologia, inteligência artificial e fusão nuclear controlada. Estes tópicos ainda constituem, para nossos cientistas, pouco mais que desafios conceituais – mas já estão em nosso horizonte. O planeta natal destes estranhos alienígenas está em outra galáxia, distante demais para constituir ameaça para nós. Para eles, os nossos recursos naturais não despertam interesse, porque há muito mais em outros planetas. O que há de mais valioso em nosso planeta, que não existe em nenhum outro lugar? Somos nós: a nossa civilização, com todas as suas características, em particular no que temos de diferente deles. Mas uma sonda automatizada chegou ao nosso planeta, milhares de anos atrás. Mesmo sendo uma sonda artificial, é inteligente, capaz de se replicar, com as mesmas capacidades funcionais estendidas, que dá início a uma grande operação de observação, e com uma diretriz absoluta: jamais interferir em nossa evolução, apenas nos observando para enviar os resultados de volta, periodicamente.
Para assegurar-se de manter sigilo absoluto sobre suas atividades – enquanto a humanidade estiver dividida por conflitos violentos, não devemos tomar conhecimento de sua existência – eles recrutam homens solitários, com o perfil de cientistas inconformados com os rumos de suas pesquisas, um para cada uma das cinco instalações ao redor do planeta, todas subterrâneas. Para desempenhar esta tarefa, cada um destes homens tem à sua disposição um imenso arsenal de recursos tecnológicos, no uso dos quais a história ganha muitas cenas interessantes. Eles podem espionar qualquer pessoa, em qualquer lugar; fazer desaparecer provas que levem a investigações perigosamente próximas; desacreditar testemunhas, pela criação de imagens falsas; e até, em último caso, matar alguém. Mas matar não é bom, porque chama a atenção sobre o objeto da investigação.
Por uma infeliz conjunção de fatores, uma das instalações é destruída, mas o cientista que lá vivia sobrevive, porque estava viajando. Por se identificar demais com o nível de tecnologia que tinha à disposição, ele decide reconstruir tudo. Mas acaba percebendo o quanto sua vida estava fora do normal, e decide se casar, conseguindo para isso criar uma situação muito especial: recrutar uma mulher como substituta. Para isso, alega que um ponto de vista feminino pode explicar com mais acuidade o comportamento do ser humano.
Por sua história pessoal, e por ter vivido muito tempo sozinho, ele tem o costume de tratar excepcionalmente bem sua escolhida, o que acaba convencendo-a a largar sua carreira por ele. Mas colocar uma mulher numa posição originalmente destinada a homens, acaba por criar alguns problemas inesperados, todos resolvidos com um pouco de bom senso.
Ela é uma mulher comum, com especialização em neurologia, mas que a princípio preferiria levar uma vida normal. Ele promete a ela se esforçar por lhe dar uma vida o mais normal possível, dentro das circunstâncias.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Rui Svensson
- ASIN: B01N9522EO
- Idioma: Português
- Tamanho: 2734 KB
- Categoria: Romance
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