Minha Linda Normalista

Mais um romance! Mais um mergulho na ficção! A cada imersão neste reino dos sentimentos, percebo que, muito mais do que escrever, experimento as emoções que vou criando. O que me leva a descobertas encantadoras e altamente viciantes! Sim! Escrever romances torna-se um vício! O vício de ser experimentador de emoções! Todo romancista sabe o que é isto! Sentir o ódio e o amor caminhando na linha tênue que permeia a realidade e a fantasia.
Opto por seguir na direção do romantismo ingênuo e puro, pois penso que é disto que a humanidade está precisada. “…Pois de amor andamos todos precisados…”(Drummond). Tento resgatar o que, em algum lugar no tempo, se perdeu!
Em outra época, o romantismo andava às largas nas ruas da vida. Presente nos olhares discretos que dissimulavam suas inconfessáveis paixões. Desejos ardentes eram elegantemente camuflados por gestos distintos e tímidos. O revelado sendo oculto, o oculto sendo, com perspicácia, mostrado aos poucos, num querer, sem querer…
O jogo de sedução era jogado com maestria.
As partes interessadas comunicavam-se primeiro com a alma, depois com o coração para finalmente comunicarem-se em toda a sua plenitude. Isto requeria tempo, comprometimento, paciência, temperança, educação e outras coisas que, hoje, já não interessam.
Convido o leitor para mergulhar também no romantismo destas páginas e descobrir os encantos inerentes ao amor ingênuo e puro. E experimentar as emoções contidas na essência deste amor!
Boa leitura!