A pegada ecológica é uma das preocupações dos dias de hoje, como se o mundo se extinguisse conosco e tudo o que sai da mão do homem fosse derradeiro, definitivo e irreversível. Lendo Minas do Leão, percebemos como o tempo passa por nós, indiferente às nossas urgências.
As principais cidades do Brasil do início do século XIX tinham acesso ao mar, o que facilitava o seu abastecimento de carvão britânico. Qualquer exploração mineira no interior era penalizada pelas dificuldades de escoamento e pelo descrédito natural sobre a sua qualidade. Vicissitudes políticas ditam os trâmites da avaliação do potencial combustível atribuído ao carvão brasileiro. Apesar da exploração mineira ter começado oficialmente em 1853, só em 1872 surge uma grande empresa com autorização imperial, marcando o início oficial da indústria carbonífera organizada no Brasil.
Ao paralisar grande parte do tráfego marítimo, a I Guerra Mundial obrigou o Brasil a se voltar para a sua indústria carbonífera. Apesar desta revitalização, só em 1943, o presidente Getúlio Vargas, com a Consolidação das Leis de Trabalho, confere alguma proteção aos trabalhadores mineiros.
Com o fim da II Guerra Mundial, os mineiros se organizam e apresentam um caderno reivindicativo, chegando mesmo a partir para a greve. Lenta é a evolução social nesta indústria.
Em 1949, outro combustível fóssil faria forte concorrência ao carvão. O óleo combustível apresentava preços competitivos chamando a si uma cota significativa de mercado.
Os ciclos econômicos deixam sobre a região carbonífera uma pegada que se estende para além dos equipamentos industriais e das construções que abrigaram e serviram de suporte aos trabalhadores mineiros. São esses ciclos que marcam o destino dos homens e mulheres e das cidades que construíram. Conhecer a sua história é prestar-lhes um tributo e recordar que nem só da força do trabalho se ergue o futuro. As aspirações dos homens são frágeis, só o grande capital tem a força de traçar caminhos que, todos nós, somos forçados a percorrer.
As principais cidades do Brasil do início do século XIX tinham acesso ao mar, o que facilitava o seu abastecimento de carvão britânico. Qualquer exploração mineira no interior era penalizada pelas dificuldades de escoamento e pelo descrédito natural sobre a sua qualidade. Vicissitudes políticas ditam os trâmites da avaliação do potencial combustível atribuído ao carvão brasileiro. Apesar da exploração mineira ter começado oficialmente em 1853, só em 1872 surge uma grande empresa com autorização imperial, marcando o início oficial da indústria carbonífera organizada no Brasil.
Ao paralisar grande parte do tráfego marítimo, a I Guerra Mundial obrigou o Brasil a se voltar para a sua indústria carbonífera. Apesar desta revitalização, só em 1943, o presidente Getúlio Vargas, com a Consolidação das Leis de Trabalho, confere alguma proteção aos trabalhadores mineiros.
Com o fim da II Guerra Mundial, os mineiros se organizam e apresentam um caderno reivindicativo, chegando mesmo a partir para a greve. Lenta é a evolução social nesta indústria.
Em 1949, outro combustível fóssil faria forte concorrência ao carvão. O óleo combustível apresentava preços competitivos chamando a si uma cota significativa de mercado.
Os ciclos econômicos deixam sobre a região carbonífera uma pegada que se estende para além dos equipamentos industriais e das construções que abrigaram e serviram de suporte aos trabalhadores mineiros. São esses ciclos que marcam o destino dos homens e mulheres e das cidades que construíram. Conhecer a sua história é prestar-lhes um tributo e recordar que nem só da força do trabalho se ergue o futuro. As aspirações dos homens são frágeis, só o grande capital tem a força de traçar caminhos que, todos nós, somos forçados a percorrer.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): José Eron Nunes
- ISBN-10: 8553074218
- ISBN-13: 978-8553074211
- ASIN: B089LRMXQG
- Idioma: Português
- Tamanho: 38000 KB
- Nº de Páginas: 378
- Categoria: História
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Minas do Leão: Das entranhas da terra, escrito por José Eron Nunes. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.