Michel Foucault entre a memória e o cinema de horror

Memória e cinema parecem coisas inusitadas na obra de Michel Foucault. Mas não são. Elas também inquietaram e mobilizaram seu corpo e seu espírito pirotécnico. Um de seus livros, até virou filme.[…] Por mais de 30 anos, esteve, com seu corpo magro, à frente de lutas políticas contra injustiças social e política, e nos legou uma filosofia do presente, a qual nos convida a refletir constantemente sobre “o que somos, pensamos ou fazemos hoje?”. […] Explorando a relação entre a memória e o cinema, principalmente, em Anti-Rétro, uma entrevista que Michel Foucault concedeu, em 1974, à revista Cahiers du Cinéma, esta obra vai tratar sobre a importância da memória no pensamento desse filósofo contemporâneo que morreu em 1984, apresentando ainda uma análise sobre o corpo em filmes de horror, em produções francesas. A Biopolítica também faz parte das discussões apresentadas neste trabalho. […]