O menino catador de pequi é uma história de amor e de esperança, vivida pelo menino Chico Pelonha, filho adotivo e criado pela família “pelonha”, agricultores de agricultura familiar. Ele cresceu recebendo amor da Dona Pelonha, a sua madrinha, uma senhora à frente de seu tempo, trazendo consigo um mundo de sonhos dos seus tempos de moça; e os ensinava ao menino Chico Pelonha para ele pô-los em prática quando crescesse. Ele recebeu o codinome de “menino catador de pequi”, ainda muito cedo, por ele ser ligeiro na cata do pequi. Nem o sol tinha nascido e ele já se embrenhava nas chapadas da Caatinga, feito um verdadeiro catingueiro à cada de pequi. Aquele era um trabalho que ele fazia com gosto, depois das aulas na escolinha do Professor Possidônio, em Carnaubinha, no distrito de Capitão de Campos. Ninguém era mais rápido que ele na cata do pequi.
O menino cresceu com a ternura ensinada por sua madrinha, a Dona Pelonha. Quando a sua madrinha morreu, ele foi embora, levando os ensinamentos de seu padrinho; e os da sua sua madrinha. Com ela, o Chico Pelonha tinha aprendido que um homem só é cidadão se souber ler, escrever, ter um diploma de faculdade e uma profissão.
O Chico Pelonha cresceu tendo que receber as surras de seu padrinho João Pelonha, que levava ao pé da letra o provérbio bíblico: “Quem ama o filho, ama a vara”.E se alguém o recriminasse por ele surrar o menino, o Sr. João tinha a resposta na ponta da língua: “o pai que não faz uso da vara não ama ao filho”. E se eu dou umas lapadas no Chico com ramas de vegetação, em vez de usar o cinto, chicote ou palmadas, é porque eu não quero machucá-lo, sim, corri-lo, porque eu quero que o meu filho adotivo ande com os sábios quando crescer para vir ser um sábio, e ele não ande com tolos para não ser destruído o seu futuro. A Dona Pelonha tratava o Chico com amabilidade e o ensinava a ter esperança e foco no futuro. Ela desaprovava aquele provérbio biblíco e as atitudes do Sr. João. Ela praticava o amor e afeto, como forma de preparar o menino Chico para a vida. Ela sabia que somente o amor é que faz uma criança se tornar um homem de bem e ter elevada autoestima quando crescer.Ela o tratava com amor e ternura, e ensinava-lhe a arte de amar o próximo, porque a vida sem ternura é muito ruim e torna as pessoas descrentes do amor que é a razão da felicidade. Ela sempre quis que o Chico fosse um homem de bem e tivesse crença na sorte para quando ele fosse para o Rio de Janeiro, lá, ele soubesse que só o trabalho dignifica o homem e o estudo torna o homem um cidadão. Um de seus ensinamentos era que ele nunca bebesse bebida alcóolica nem fumasse; e, aprendessem a respeitar os dez mandamentos de Deus. Ela era toda amor com o menino Chico Pelonha, algo perceptível, ela praticava o amor e afeto, como forma de preparar aquele menino para a vida futura. A Dona Pelonha sabia que somente o amor é que faz a criança se tornar um homem de bem e ter elevada autoestima. Ela criava aquele menino sob a ternura da vida, porque a vida sem ternura é muito ruim e torna as pessoas descrentes do amor e das outras pessoas de nosso convívio.
O Chico Pelonha foi embora para o Rio de Janeiro. Hoje ao lembrar os tempos de menino catador pequi, sente saudade até das topas nas pedras pontiagudas que nasciam do chão. Na sua imensa saudade, às vezes ele é feliz, sendo doutor na cidade do Rio de Janeiro, noutras ele é todo engano, o mais comum, e chega a se imaginar correndo pelas chapadas atrás de pequi; e chega a ter a impressão que é ainda aquele menino franzino que montava em burro bravo; em sua imaginação ouve a sua madrinha dizer que gavião Carcará leva tição de fogo nas garras e joga na mata para causar grandes incêncios; e sobre o Cabeça de Cuia que vinha do Delta do Parnaíba até o Rio dos Matas a procura de uma virgem para possuí-la para perder o seu encantamento. E nas suas lembranças. E na sua saudade, ele chega a dizer que prefere ser roceiro do que ser doutor na cidade maravilhosa do Rio de janei
O menino cresceu com a ternura ensinada por sua madrinha, a Dona Pelonha. Quando a sua madrinha morreu, ele foi embora, levando os ensinamentos de seu padrinho; e os da sua sua madrinha. Com ela, o Chico Pelonha tinha aprendido que um homem só é cidadão se souber ler, escrever, ter um diploma de faculdade e uma profissão.
O Chico Pelonha cresceu tendo que receber as surras de seu padrinho João Pelonha, que levava ao pé da letra o provérbio bíblico: “Quem ama o filho, ama a vara”.E se alguém o recriminasse por ele surrar o menino, o Sr. João tinha a resposta na ponta da língua: “o pai que não faz uso da vara não ama ao filho”. E se eu dou umas lapadas no Chico com ramas de vegetação, em vez de usar o cinto, chicote ou palmadas, é porque eu não quero machucá-lo, sim, corri-lo, porque eu quero que o meu filho adotivo ande com os sábios quando crescer para vir ser um sábio, e ele não ande com tolos para não ser destruído o seu futuro. A Dona Pelonha tratava o Chico com amabilidade e o ensinava a ter esperança e foco no futuro. Ela desaprovava aquele provérbio biblíco e as atitudes do Sr. João. Ela praticava o amor e afeto, como forma de preparar o menino Chico para a vida. Ela sabia que somente o amor é que faz uma criança se tornar um homem de bem e ter elevada autoestima quando crescer.Ela o tratava com amor e ternura, e ensinava-lhe a arte de amar o próximo, porque a vida sem ternura é muito ruim e torna as pessoas descrentes do amor que é a razão da felicidade. Ela sempre quis que o Chico fosse um homem de bem e tivesse crença na sorte para quando ele fosse para o Rio de Janeiro, lá, ele soubesse que só o trabalho dignifica o homem e o estudo torna o homem um cidadão. Um de seus ensinamentos era que ele nunca bebesse bebida alcóolica nem fumasse; e, aprendessem a respeitar os dez mandamentos de Deus. Ela era toda amor com o menino Chico Pelonha, algo perceptível, ela praticava o amor e afeto, como forma de preparar aquele menino para a vida futura. A Dona Pelonha sabia que somente o amor é que faz a criança se tornar um homem de bem e ter elevada autoestima. Ela criava aquele menino sob a ternura da vida, porque a vida sem ternura é muito ruim e torna as pessoas descrentes do amor e das outras pessoas de nosso convívio.
O Chico Pelonha foi embora para o Rio de Janeiro. Hoje ao lembrar os tempos de menino catador pequi, sente saudade até das topas nas pedras pontiagudas que nasciam do chão. Na sua imensa saudade, às vezes ele é feliz, sendo doutor na cidade do Rio de Janeiro, noutras ele é todo engano, o mais comum, e chega a se imaginar correndo pelas chapadas atrás de pequi; e chega a ter a impressão que é ainda aquele menino franzino que montava em burro bravo; em sua imaginação ouve a sua madrinha dizer que gavião Carcará leva tição de fogo nas garras e joga na mata para causar grandes incêncios; e sobre o Cabeça de Cuia que vinha do Delta do Parnaíba até o Rio dos Matas a procura de uma virgem para possuí-la para perder o seu encantamento. E nas suas lembranças. E na sua saudade, ele chega a dizer que prefere ser roceiro do que ser doutor na cidade maravilhosa do Rio de janei
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Francisco Brito
- ISBN-10: 1494335522
- ISBN-13: 978-1494335526
- ASIN: B00H8ERI8I
- Idioma: Português
- Tamanho: 506 KB
- Nº de Páginas: 128
- Categoria: Jovens e Adolescentes
Amostra Grátis do Livro
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