Meijin: Resgate – Livro II (Saga Meijin 2)
Por M. B. KniteQual seria a exata sensação da perda, quando a simples presença de uma pessoa põe em jogo tudo o que você sente? Quando as coisas fogem ao seu controle e a verdade te faz desabar? Quando o seu mundo cai a sua frente, tudo o que você ama está em risco e você não pode fazer nada além de aceitar? Como você conseguiria descrever isso? Eu não consigo.
Olhar seus olhos me causava as mesmas sensações, mesmo depois de tanto tempo juntos; mesmo depois de tanto tempo separados. E isso sempre foi maior que tudo, maior até do que o medo de Quitandra.
Por muito tempo eu achei que Quitandra pudesse estar envolvida em tudo de ruim que me acontecia, mas isso era um absurdo agora. Porque por mais que as coisas tivessem piorado e por mais que eu não vivesse mais dias de sol, o erro era nosso. Sem falar do meu desespero e daquela carga enorme de responsabilidades.
Hoje eu entendia perfeitamente as coisas que ele pensou na noite em que recuperou a memória. E se você não fosse a melhor escolha para a pessoa que você ama? E se fosse melhor colocar um ponto final e simplesmente viver? De um jeito mais difícil no começo, mas viver.
Porque, definitivamente, não estávamos preparados para aquilo, iria acabar e eu teria que decidir um fim diferente do que havíamos sonhado. Estava acabando: nosso tempo, nossos sonhos. Por mais que nós tivéssemos sonhado tanta coisa, e tanto, juntos.
Como conter aquela dor de ver que não havia mais jeito? Que eu não podia fazer tudo ser diferente? Que eu havia falhado, mais uma vez?
E de repente, o medo de ver tudo se desfazer porque eu estava mais louca que o normal, porque ele não aguentava mais lidar com uma história absurda da qual eu parecia não querer sair, parecia estar minúsculo agora.
Era pior, porque eu conseguia enxergar Ian se afastando lentamente de mim, como naquele sonho perdido. Eu podia me revirar entre os lençóis e esperar que o dia acabasse. Eu podia mudar de casa, mudar de vida e até mesmo de dimensão, mas havia uma decisão a ser tomada, e a decisão era minha.
Talvez eu só devesse deixá-lo ir, para o bem dele, porque eu o amava demais, e nesse exato momento, mais do que a mim mesma. Depois de tudo que havíamos passado, agora eu sabia que sempre haveria partes dele em mim, por mais que não estivéssemos mais juntos. Era um sacrifício válido, era por amor, porque se ele não existisse, eu também não existiria.
Olhar seus olhos me causava as mesmas sensações, mesmo depois de tanto tempo juntos; mesmo depois de tanto tempo separados. E isso sempre foi maior que tudo, maior até do que o medo de Quitandra.
Por muito tempo eu achei que Quitandra pudesse estar envolvida em tudo de ruim que me acontecia, mas isso era um absurdo agora. Porque por mais que as coisas tivessem piorado e por mais que eu não vivesse mais dias de sol, o erro era nosso. Sem falar do meu desespero e daquela carga enorme de responsabilidades.
Hoje eu entendia perfeitamente as coisas que ele pensou na noite em que recuperou a memória. E se você não fosse a melhor escolha para a pessoa que você ama? E se fosse melhor colocar um ponto final e simplesmente viver? De um jeito mais difícil no começo, mas viver.
Porque, definitivamente, não estávamos preparados para aquilo, iria acabar e eu teria que decidir um fim diferente do que havíamos sonhado. Estava acabando: nosso tempo, nossos sonhos. Por mais que nós tivéssemos sonhado tanta coisa, e tanto, juntos.
Como conter aquela dor de ver que não havia mais jeito? Que eu não podia fazer tudo ser diferente? Que eu havia falhado, mais uma vez?
E de repente, o medo de ver tudo se desfazer porque eu estava mais louca que o normal, porque ele não aguentava mais lidar com uma história absurda da qual eu parecia não querer sair, parecia estar minúsculo agora.
Era pior, porque eu conseguia enxergar Ian se afastando lentamente de mim, como naquele sonho perdido. Eu podia me revirar entre os lençóis e esperar que o dia acabasse. Eu podia mudar de casa, mudar de vida e até mesmo de dimensão, mas havia uma decisão a ser tomada, e a decisão era minha.
Talvez eu só devesse deixá-lo ir, para o bem dele, porque eu o amava demais, e nesse exato momento, mais do que a mim mesma. Depois de tudo que havíamos passado, agora eu sabia que sempre haveria partes dele em mim, por mais que não estivéssemos mais juntos. Era um sacrifício válido, era por amor, porque se ele não existisse, eu também não existiria.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): M. B. Knite
- ASIN: B089NHWZ16
- Idioma: Português
- Tamanho: 675 KB
- Nº de Páginas: 434
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
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