Marido Psicopata II

Moçoila do interior de Minas Gerais — fui buscar melhores condições de vida na grande São Paulo, pois tinha perdido meu pai, que morrera aos 42 anos.
Casamento não era prioridade em minha vida, antes vinham o trabalho e os estudos. O tempo foi passando e as pessoas falavam: “Você não pode passar a vida toda cuidando de irmãos, tem que casar- se.
A nossa vida era maravilhosa até mamãe falecer e pegar todos de surpresa. Jamais pensamos nessa possibilidade, enfim, mudou toda estrutura familiar. Cada um tentou achar o melhor caminho possível. Foi assim, num momento de dor que acabei ficando de frente de um monte Everest (psicopata) aparentemente sem saída.
Abalada psicologicamente, conheci um homem falante, charmoso, simpático, sedutor, que impressionava e cativava a mim e a minha família. Era o homem que pedi a Deus. Era tão bonzinho, educado e parecia inofensivo como uma criança. Era tudo que eu precisava no momento. Afinal, tinha acabado de perder minha mãe. Depositei nele a minha felicidade. Como me enganei! Estava entrando num relacionamento conturbado e perigoso.