Maria (Auteur Paris Ezequiel Bianco En Langue Portugaise)
Por Edições Bp
Juan era um pequeno fechado em si mesmo. Não era por ter amigos. Ele cresceu sozinho em um orfanato. Nunca se soube quem eram seus pais. Sua infância foi cinzenta e monótona. Eu não sabia o que era felicidade. Ele também não sabia o que era rir. Ele ficou quieto por horas olhando para o nada. Ele estudou o que tinha que estudar. Ele levantava de manhã na hora que tinha que levantar. Pode-se dizer que era um mero relógio biológico que fazia o que lhe mandavam fazer. Sua falta de emoção foi um tema recorrente que gerou preocupação entre as autoridades da instituição. Eles o observavam constantemente para acompanhar a evolução do que interpretavam como depressão infantil. Eles temiam por sua saúde mental. Todas as crianças que estavam lá haviam passado por diferentes tipos de tragédias. Mas apesar disso mantinham um certo humor mínimo que denotava alguma felicidade. No caso do pequeno Juan, tudo era uma amargura monótona, inexpressiva e deprimente. Passar um tempo com ele era triste. Foi um caso especial. Como muitas crianças à noite, ele tinha pesadelos. O problema é que eles eram recorrentes. Uma legião de monstros estava sempre atrás dele. Eu podia ouvir seus rugidos. Ele podia sentir a respiração dela perto dele. É como se eles pulassem ou voassem muito perto. Eu passava noites inteiras sonhando que estava correndo por um corredor fugindo indefinidamente desses monstros.
Como resultado de alguns desenhos alterados que ele havia feito na escola, as autoridades do orfanato decidiram que era hora de dar-lhe tratamento psiquiátrico. Sua obsessão por monstros estava ultrapassando os limites da sanidade. Apesar de começar a receber a medicação tão cedo. E todas as sessões de terapia. Não havia como tirar os pesadelos dele. Eles se tornaram cada vez mais intensos e vívidos. Muitas noites ele aparecia com a cama molhada por causa do pânico que sentia em seus sonhos. Infelizmente por causa do sistema de ordem vigente na instituição. Cada vez que isso acontecia, ao invés de contê-lo, eles o obrigavam a limpar tudo completamente nu. E assim dormir na cama no colchão virado de cabeça para baixo. Mesmo que fosse no inverno. Quando tive que identificar uma profissão que queria ser quando crescesse, era a polícia. Seus psicólogos entenderam que sua inclinação se devia ao fato de se considerar diferente dos demais. E ele preferiu uma imagem de poder para projetar sua auto-segregação no futuro. Ser policial para ele era a forma de lutar pela verdade e pela justiça. De uma forma muito infantil, mas precoce, ele percebeu que era injusto que seus pais biológicos o tivessem deixado em um lugar como aquele. Ele pensou que ser policial o colocaria diretamente do lado da lei e que ele seria capaz de consertar o mundo. A começar por aquelas crianças que não tiveram pais.
Em sua inocência de criança, ele não podia argumentar como, como policial, poderia ressuscitar ou fazer pais abandonados reconsiderarem. A única coisa que sabia é que a partir de sua profissão de adulto seria capaz de ajudar o resto das crianças do mundo e evitar que sofressem como ele sofreu. Foi uma sensação linda. Em uma psique danificada de uma criança. Todos os esforços das autoridades para garantir a sanidade dessa criança foram totalmente justificados. Para preocupação das autoridades e dos profissionais que acompanharam o seu caso, em poucos anos desenvolveu um fascínio maior por tudo o que fosse bélico, deixou de lado o conceito de lutar pela justiça e ficou apenas pelo gosto pelas armas e pelo seu poder. de destruição. Este não era um bom sintoma. À medida que envelhecia, sua personalidade estava ficando cada vez mais sombria. A escuridão da confusão e do ressentimento pesava sobre sua essência. Não havia como dissuadi-lo de sua preferência por armas. Eles até o enviaram em várias excursões. Para ver se conseguiam chamar a atenção dele com outros assuntos.
Como resultado de alguns desenhos alterados que ele havia feito na escola, as autoridades do orfanato decidiram que era hora de dar-lhe tratamento psiquiátrico. Sua obsessão por monstros estava ultrapassando os limites da sanidade. Apesar de começar a receber a medicação tão cedo. E todas as sessões de terapia. Não havia como tirar os pesadelos dele. Eles se tornaram cada vez mais intensos e vívidos. Muitas noites ele aparecia com a cama molhada por causa do pânico que sentia em seus sonhos. Infelizmente por causa do sistema de ordem vigente na instituição. Cada vez que isso acontecia, ao invés de contê-lo, eles o obrigavam a limpar tudo completamente nu. E assim dormir na cama no colchão virado de cabeça para baixo. Mesmo que fosse no inverno. Quando tive que identificar uma profissão que queria ser quando crescesse, era a polícia. Seus psicólogos entenderam que sua inclinação se devia ao fato de se considerar diferente dos demais. E ele preferiu uma imagem de poder para projetar sua auto-segregação no futuro. Ser policial para ele era a forma de lutar pela verdade e pela justiça. De uma forma muito infantil, mas precoce, ele percebeu que era injusto que seus pais biológicos o tivessem deixado em um lugar como aquele. Ele pensou que ser policial o colocaria diretamente do lado da lei e que ele seria capaz de consertar o mundo. A começar por aquelas crianças que não tiveram pais.
Em sua inocência de criança, ele não podia argumentar como, como policial, poderia ressuscitar ou fazer pais abandonados reconsiderarem. A única coisa que sabia é que a partir de sua profissão de adulto seria capaz de ajudar o resto das crianças do mundo e evitar que sofressem como ele sofreu. Foi uma sensação linda. Em uma psique danificada de uma criança. Todos os esforços das autoridades para garantir a sanidade dessa criança foram totalmente justificados. Para preocupação das autoridades e dos profissionais que acompanharam o seu caso, em poucos anos desenvolveu um fascínio maior por tudo o que fosse bélico, deixou de lado o conceito de lutar pela justiça e ficou apenas pelo gosto pelas armas e pelo seu poder. de destruição. Este não era um bom sintoma. À medida que envelhecia, sua personalidade estava ficando cada vez mais sombria. A escuridão da confusão e do ressentimento pesava sobre sua essência. Não havia como dissuadi-lo de sua preferência por armas. Eles até o enviaram em várias excursões. Para ver se conseguiam chamar a atenção dele com outros assuntos.
Características do eBook
- Autor(a): Edições BP
- ASIN: B0CGTKDY6T
- Idioma: Português
- Tamanho: 1097 KB
- Nº de Páginas: 133
- Categoria: Fantasia, Horror e Ficção Científica
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