Malabaristas (A Tragédia Humana Livro 4)
Por José Humberto da Silva Henriques Pois que, sendo da forma como acontecia, tanta ladroagem acontecendo no país, os cofres públicos assaltados e gente incompetente assumindo os controles, prefeitos sendo reeleitos através da pornografia política, a pior chanchada que existe no mundo, surgiu o volume 4 de A Cartilha Escatocrática. Era material demais para ser desdobrado, denunciado, estudado, resumido, ampliado, mostrado, escrito e transformado em Literatura de qualidade. Como o demônio está sempre a soprar e murmurar alguns versos dantescos nas orelhas das criaturas, J Humberto Henriques resolveu que era preciso conhecer a face interna, a mais espúria, desse condomínio de ladrões e outras corjas correlatas.
Com isso, achou que um jeito bom de saber mais seria entrar para as colunas desse exército nefasto. Era preciso entrar para a política. Se acaso ganhasse a eleição, seria um exemplar modelo, desde que não fosse sujado de cabo a rabo por aqueles que lho conviveriam. Se perdesse… Ora, se perdesse, estaria com o material inteiro nas mãos para a realização de mais um volume desse A Tragédia Humana. Através do contato com o tio, Ajalmar José da Silva, político de carreira, ex-prefeito de Monte Carmelo e deputado estadual por Minas Gerais por duas ou três gestões, fez contato com o então deputado Romeu Queiroz, um dos comandantes do PTB – Partido Trabalhista Brasileiro, lembrança do saudoso Getúlio Vargas – em Minas Gerais, e falou sobre seus propósitos. Romeu era amigo íntimo de Ajalmar. Militaram nas mesmas sendas durante muitos e muitos anos.
Romeu Queiroz é o mesmo que está preso, foi preso a partir do movimento e caça a corruptos imposto pelos primórdios de caça às bruxas, bem antes de a Operação Lava-Jato surgir. Homem simpático, recebeu o escritor e pretendente a candidato em Patrocínio – Minas Gerais -, lugar onde era proprietário de uma agência de automóveis. Henriques foi a esse encontro numa manhã bonita de quarta-feira. Foi em companhia de Rolien Magri, um pretenso assessor de político. A coisa tinha que ser feita de maneira correta. Romeu Queiroz foi absolutamente aberto esse encontro. Quando perguntou das pretensões do visitante, Romeu disse. Se queres ser candidato a alguma coisa, podes ser a qualquer cargo, tens o meu aval!
Saí dali com aquela sensação besta de derrota que atinge os bem sucedidos na vida. Isso pode ser comum. Conta assim o escritor. Estava já em vias de candidatura. Então, voltou para Uberaba ao lado de Rolien Magri e Rolien, sempre astuto, falou que precisavam lançar mão da presidência do partido na região. Que isso era fundamental. A presidência do partido estava naquela ocasião, nas mãos de um certo Cacá Lacerda – empresário de sucesso e já finado em dias de hoje. Que Deus o tenha, diz o escritor. Com um telefonema isso foi resolvido. O presidente do PTB dormiu com a presidência do partido e amanheceu sem ela. Houve uma revolta grande em tudo, em todos os termos. Um certo Jota Júnior pleiteava esse posto e seria o sucessor natural. Com isso, Rolien Magri foi empossado e a sua vida sofreu de uma reviravolta qualquer. E Rolien não era nenhum neófito.
Nesse momento começava a execução dos sustos, das sacanagens, dos conluios e de toda a barbaridade política em vida do candidato. José Humberto Henriques era candidato a deputado federal. Seu mundo sofria de uma reviravolta estúrdia, até hoje ele diz se não sabe se valeu a pena esse empenho, essa manobra para estar mais perto das fossas. A finalidade maior disso, fazer o complemento de sua Cartilha Escatocrática. Tudo feito devidamente nos tribunais eleitorais. Candidatura registrada e muita gente dizendo que ele era doido. Os que não diziam que era doido, diziam que era ladrão. Pois quem tem tais intenções costuma mesmo ser ladrão. Começava a carnificina em vida de um homem que jamais tocar em um palito de fósforo queimado que pertencesse a outrem.
Começou a campanha e os fingimentos dos dois lados. Fingi o candidato e fingia o eleitor. Era muito fingimento, tiro
Com isso, achou que um jeito bom de saber mais seria entrar para as colunas desse exército nefasto. Era preciso entrar para a política. Se acaso ganhasse a eleição, seria um exemplar modelo, desde que não fosse sujado de cabo a rabo por aqueles que lho conviveriam. Se perdesse… Ora, se perdesse, estaria com o material inteiro nas mãos para a realização de mais um volume desse A Tragédia Humana. Através do contato com o tio, Ajalmar José da Silva, político de carreira, ex-prefeito de Monte Carmelo e deputado estadual por Minas Gerais por duas ou três gestões, fez contato com o então deputado Romeu Queiroz, um dos comandantes do PTB – Partido Trabalhista Brasileiro, lembrança do saudoso Getúlio Vargas – em Minas Gerais, e falou sobre seus propósitos. Romeu era amigo íntimo de Ajalmar. Militaram nas mesmas sendas durante muitos e muitos anos.
Romeu Queiroz é o mesmo que está preso, foi preso a partir do movimento e caça a corruptos imposto pelos primórdios de caça às bruxas, bem antes de a Operação Lava-Jato surgir. Homem simpático, recebeu o escritor e pretendente a candidato em Patrocínio – Minas Gerais -, lugar onde era proprietário de uma agência de automóveis. Henriques foi a esse encontro numa manhã bonita de quarta-feira. Foi em companhia de Rolien Magri, um pretenso assessor de político. A coisa tinha que ser feita de maneira correta. Romeu Queiroz foi absolutamente aberto esse encontro. Quando perguntou das pretensões do visitante, Romeu disse. Se queres ser candidato a alguma coisa, podes ser a qualquer cargo, tens o meu aval!
Saí dali com aquela sensação besta de derrota que atinge os bem sucedidos na vida. Isso pode ser comum. Conta assim o escritor. Estava já em vias de candidatura. Então, voltou para Uberaba ao lado de Rolien Magri e Rolien, sempre astuto, falou que precisavam lançar mão da presidência do partido na região. Que isso era fundamental. A presidência do partido estava naquela ocasião, nas mãos de um certo Cacá Lacerda – empresário de sucesso e já finado em dias de hoje. Que Deus o tenha, diz o escritor. Com um telefonema isso foi resolvido. O presidente do PTB dormiu com a presidência do partido e amanheceu sem ela. Houve uma revolta grande em tudo, em todos os termos. Um certo Jota Júnior pleiteava esse posto e seria o sucessor natural. Com isso, Rolien Magri foi empossado e a sua vida sofreu de uma reviravolta qualquer. E Rolien não era nenhum neófito.
Nesse momento começava a execução dos sustos, das sacanagens, dos conluios e de toda a barbaridade política em vida do candidato. José Humberto Henriques era candidato a deputado federal. Seu mundo sofria de uma reviravolta estúrdia, até hoje ele diz se não sabe se valeu a pena esse empenho, essa manobra para estar mais perto das fossas. A finalidade maior disso, fazer o complemento de sua Cartilha Escatocrática. Tudo feito devidamente nos tribunais eleitorais. Candidatura registrada e muita gente dizendo que ele era doido. Os que não diziam que era doido, diziam que era ladrão. Pois quem tem tais intenções costuma mesmo ser ladrão. Começava a carnificina em vida de um homem que jamais tocar em um palito de fósforo queimado que pertencesse a outrem.
Começou a campanha e os fingimentos dos dois lados. Fingi o candidato e fingia o eleitor. Era muito fingimento, tiro
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): José Humberto da Silva Henriques
- ASIN: B0754JZD1P
- Idioma: Português
- Tamanho: 1638 KB
- Nº de Páginas: 473
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
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